Papo Cloud 056 – Dicas para certificação com Felipe Santos do Dicas de Infra
Bate papo com Felipe Santos, criador do site Dicas de Infra sobre certificação, tecnologia, e muitos outros temas.
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Papo Cloud 318 – Transformando a Saúde com Tecnologia – Marcos Gonçalves – Beth Health Tech Vinícius Perrott
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Papo Cloud 314 – Descomplicando a Cidadania Europeia – Rodrigo Gianesini – Cidadania4U Vinícius Perrott
Vinícius Perrott 9 de fevereiro de 2020 1310 100 2
Bem-vindo ao Papo Cloud podcast. Eu sou Vinicius Perrott e aqui, o Papo é Cloud!
Vamos começar esse episódio agradecendo ao mais novo assinante do Papo Cloud Podcast.
Seja muito bem-vindo o amigo Hoto Silva.
Agradeço a sua contribuição e saiba que todos os recursos são direcionados para melhorar mais e mais cada programa.
Ao longo de qualquer projeto na área de tecnologia da informação que você venha participar, em algum lugar está escrito o orçamento definido para a execução e entrega dele.
Não vou nem entrar no mérito das várias formas de gerenciar projetos de TI, o ponto que vamos tratar aqui está baseado nas falhas financeiras.
Bem… se você é gerente de projeto pode já estar querendo falar algo assim:
Sendo o mais prático aqui.
Não importa se seu projeto está sendo regido pela cartilha do PMBok, SCRUM, XP, Kanbam, Prince 2, anotações no seu bloquinho ou rabiscado em uma folha de embrulhar prego.
O foco aqui vai ser analisarmos como as falhas financeiras não são levadas em consideração em projetos de Cloud Computing.
Quem sabe podemos fazer um episódio dedicado exclusivamente na gestão de projetos e suas metodologias e técnicas.
Se achou interessante essa ideia comenta lá no post desse episódio no Instagram.
Vamos lá.
Você já se questionou para onde vai aquela sua configuração que você fez errado no ambiente de TI?
Coisa corriqueiras como definir por engano um IP a uma máquina, ou liberar uma porta no firewall em geral não causam um caos mundial.
Pode até provocar o início de uma terceira guerra, mas nada que vá explodir o mundo em milhões de pedaços.
Alocar discos a mais em um servidor ou esquecer de conferir uma rotina de backup, no geral passam despercebidos até mesmo nas melhores famílias.
Tá bem, se olharmos qualquer metodologia de gestão de serviços, essas pequenas falhas, tem sim um impacto no ambiente e consequentemente perdas financeiras.
Você em algum momento, seja no projeto que esteja envolvido agora, ou em projetos passados, qual foi a vez que anotou as falhas e melhor ainda em que momento você ou o gestor do projeto parou para pensar em calcular os impactos financeiros?
Pois é! Isso acaba passando batido na grande maioria das equipes de TI.
A resposta padrão para essa pergunta seria algo assim:
Agora veja que interessante, quem faz esse tipo de questionamento geralmente não é quem aprova financeiramente o projeto.
Vamos só revisar um pouco, como é um cenário de datacenter.
Você tem a sala dos servidores, que ficam alocados tudo quanto é equipamento.
Switchs, roteadores, tape de backup, e as fitas, o rack onde geralmente ficam todas essas coisas empilhadas e etc, etc, etc, certo? Já deu para ter uma noção.
Toda e qualquer configuração feita errada em um ambiente assim, normalmente pode ser refeita e depois de algum tempo, segue com nada tivesse acontecido.
Ai onde vem o detalhe importante, o método de investimento desse ambiente é baseado em aquisição.
Em linhas gerias, após você investir, isso é, você ter pagado o boleto, se o servidor que acabou de comprar, passar 12 meses dentro da caixa encostada no canto do datacenter sem ao menos ser ligado, aquele valor investido nem é lembrado mais.
Olha só, são raras as empresas que realmente calculam e monitoram seu TCO e o ROI sob os projetos de TI.
Falando em TCO esse tema foi tratado lá no Papo Cloud 051 – Cloud Computing para área de Negócios, depois que escutar esse programa da uma passada lá para conferir e entender um pouco mais sobre esse tema.
Então tá Vinicius, entendi que investimento tradicional em infraestrutura, alguns custos e prejuízos não são rastreados, seja por falta de conhecimento do time ou por não ser uma prática vivenciada na empresa.
Mas, a pergunta é o seguinte, e como fica isso para os projetos de Cloud Computing?
A transcrição desse episódio e materiais citados aqui, você vai encontrar em papo.cloud/057.
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Realmente projetos de Cloud Computing tem adquirido outros formatos de controles.
Tem uma regra que é bem simples e se você tiver ela bem fundamentada não vai mais ter problemas, ou ao menos irá reduzir bastante os prejuízos em Cloud.
A regra é o seguinte.
Em nuvem, usou pagou e se não usou, dependendo do que você não usou também vai pagar no final das contas.
Mais muita calma nessa hora.
Computação em nuvem não é um bicho de 7 cabeças.
O controle de custo deve ser uma habilidade aprendida junto com as outra habilidades mais técnicas.
Em geral é só isso mesmo.
Aprenda a controlar os custos e nunca será surpreendido no final do mês.
Veja como funciona um projeto em nuvem no quesito perdas financeiras.
Ao iniciar um projeto, você define quais serão os recursos técnicos presentes.
Rede, storage, backup, servidores, firewall, e outros componentes necessários para seu projeto seguir.
Agora que você já sabe o que vai precisar tecnicamente para o projeto, a pergunta que vem em seguida é:
Quanto isso vai custar ao longo dos próximos 12 meses?
Em geral essa pergunta é bem simples de responder, afinal de contas como você já sabe o que vai precisar tecnicamente, o valor da proposta vem mais fácil.
O negócio vai ficando mais complicado, quando algumas perguntas começam a surgir.
Se eu tiver um aumento no volume de dados, fora do previsto?
Caso eu desligue um servidor ou queria mudar as configurações?
Se eu tiver que refazer o meu ambiente seja por uma falha ou uma adequação de arquitetura?
Essas sim são as perguntas ou ao menos o modelo de perguntas que devem ser feitas para um controle mais assertivo no orçamento.
Serviços em nuvem possuem um custo previsto, ligados diretamente ao seu consumo, quanto maior for, maior será o seu custo, e isso é que todos sabem, incluindo você e eu, mas o que eu vejo, é que o controle deveria ter a seguinte ótica.
Primeiro tratar o custo do projeto como PRESUMIDO e não como PREVISTO.
Isso mesmo que eu falei, PRESUMIDO no lugar do PREVISTO.
E não, não é a mesma coisa.
PREVISTO está mais para profecias, e como toda profecia que se presa, nem sempre acontece.
Isso é fácil de ser comprovado.
Você tem alguma experiência em projeto sendo de Cloud ou não, já viu algum orçamento ser religiosamente concretizado?
Se já viu, comenta lá no post desse episódio no Instagram @papocloud.
O que acha de mais um episódio do Tá Na Nuvem na nossa programação?
Passando de 2 para 3 episódio por semana na grade oficial do podcast.
Mas para saber se é interessante mais um Tá Na Nuvem durante a semana para você, eu conto com a sua ajuda!
A média de downloads aqui do podcast estão em torno de 1500 por mês, a meta é a seguinte.
Quando passarmos 2000 downloads por mês, vou lançar mais um Tá Na Nuvem.
Indique os episódio para seus amigos e quanto mais pessoas ouvirem ao podcast, mais rápido teremos mais um Tá Na Nuvem na nossa programação oficial.
Então vai ser assim, quando passarmos 2000 downloads por mês, mas um episódio na semana.
Conto com a sua ajuda!
Agora vamos ver como seria controlar os curtos dos projetos em nuvem baseado em CUSTO PRESUMIDOS.
Primeiro temos que entender que PRESUMIR algo tem como base a elaboração de uma HIPOTESE.
Não confunda hipótese com achismo ou algo do tipo.
A HIPOTESE no meio científico é algo que é levado muito a sério, pois como os recursos são sempre limitados (como por exemplo, tempo e o dinheiro), definir uma hipótese é algo que melhorará em muito na sua jornada.
Para projetos de Cloud Computing é importante você desenvolver suas hipóteses considerando todos os aspectos como as falhas técnicas e falhas operacionais, mudança para adequação da arquitetura atual para uma mais eficiente.
Quando você estiver desenvolvendo a sua HIPOTESE não pontue novas demandas, certo?
Novas demandas devem ser levadas em consideração um novo projeto e um novo orçamento dedicado e é claro um novo controle de CUSTOS PRESUMIDOS.
O que geralmente é praticado em projetos e ajustar o orçamento previsto na nova demanda, mas como já dizia o Capitão Nascimento em Tropa de Elite: ISSO VAI DAR MERDA.
Mas Vinicius, como é que faz um levantamento baseado em CUSTOS PRESUMIDOS?
Esse levantamento de certa forma não é algo fácil e não existe uma receita de bolo, o que eu posso disser é que cada projeto e cada cliente que eu desenvolvo são únicos, mas sempre elaboro uma planilha com detalhes que norteiam todo o projeto.
O que pode te ajudar no seu próximo projeto de forma mais rápida é definir um percentual de 10% como sendo a sua margem complementar ao seu custo.
Só deixando bem claro aqui para depois você não sair falando por aí que eu estou querendo ser o cagador de regras.
Cada projeto é único e 10% pode ser muito ou pouco, julgue você antes de entregar o orçamento para a diretoria.
Nada de dar chutes, se quiser ser mais assertivo, leve um pouco mais tempo na elaboração do seu projeto, aí cabe, acionar seu julgamento novamente.
E aí o que está achando do assunto?
Aproveita que estamos no finalzinho e entra lá no nosso grupo do Telegram, estamos continuando o bate papo desse episódio e de outros por lá.
Acesse http://bit.ly/papocloudtelegram
Para você que faz as suas besteiras de configuração no seu datacenter e esconde tudo por debaixo do piso elevado ou atrás do rack, fique sabem que Cloud Computing não tem como você esconder nada, pois simplesmente a fatura chega no final de cada mês e o seu erro não planejado vai ser cobrado, SIM!
Espera aí Vinicius, erro planejado? Se eu se soube do erro eu já tinha evitado e não planejado ele.
Bem… esse tema fica para um outro episódio.
E se você está planejamento contratar serviços em nuvem ou já tem algum serviço implantado e queria revisar o seu planejamento para entender se está bem arquitetado, mande um e-mail para [email protected] que posso marcar um bate papo para te ajudar no seu projeto.
E ai?!
Tá na nuvem!
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Papo Cloud 057 – Quem é que está somando as falhas Financeiras dos projetos de nuvem?
Vinícius Perrott
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Vinícius Perrott 2 de fevereiro de 2020
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