Setores bancários e tributários garantem resultados mais potentes e ágeis com a aplicação da Inteligência Artificial
Em parceria com clínicas e profissionais renomados, fintech brasileira atua como forma de pagamento com taxas mais baixas
Papo Cloud 319 – O Mercado de Cloud no Brasil – Mauro Souza – Edge UOL Vinícius Perrott
Papo Cloud 318 – Transformando a Saúde com Tecnologia – Marcos Gonçalves – Beth Health Tech Vinícius Perrott
Papo Cloud 315 – Certificações Red Hat – Cristina Crepalde – Red Hat Vinícius Perrott
Papo Cloud 314 – Descomplicando a Cidadania Europeia – Rodrigo Gianesini – Cidadania4U Vinícius Perrott
Vinícius Perrott 25 de maio de 2023 512
Por Paulo de Godoy, country manager da Pure Storage
Existem alguns fatores que tornam um filme um sucesso de bilheteria, incluindo roteiro, elenco, cenários, entre outros. Mas um ingrediente poderoso e pouco reconhecido na boca do povo, é o armazenamento de dados. E, embora seja sim um assunto técnico, por outro lado, é a mesma tecnologia de memória de armazenamento do seu smartphone – o “flash storage” – só que em escalas bem maiores.
Os indicados ao Oscar deste ano, incluindo A Baleia e Avatar: O Caminho da Água, usaram efeitos visuais de ponta para dar vida às suas histórias. Avatar estava entre os filmes de efeitos digitais mais ambiciosos já feitos, atingindo conquistas marcantes, como o domínio de animação digital da água e o uso de uma taxa de frames ultra alta.
É um dos filmes tecnologicamente mais avançados de todos os tempos e é também uma das obras com mais dados pesados da história. Para referência, o primeiro Avatar supostamente exigia um petabyte de armazenamento, enquanto a sequência exige 18,5 petabytes de armazenamento.
Esse é o caminho que a indústria vem trilhando há décadas, à medida que a animação digital e os efeitos ficam mais e mais avançados. E embora não faltem ideias e criatividade dos estúdios para esses projetos, muitos deixam de levar essas ideias às telonas devido à falta de capacidade de armazenamento.
Leia também: Pure Storage anuncia o FlashBlade //E
Basicamente, imensos recursos de processamento, armazenamento, backup e de segurança. A criação de projetos de filmes digitais em larga escala pode exigir um exército de artistas e especialistas, cada um trabalhando em uma estação de trabalho de alta potência, gerando simultaneamente grandes quantidades de dados.
Para o segundo Avatar, volumes elevadíssimos de dados de captura de performance subaquática foram coletados todos os dias em tanques de 3 milhões de litros. Esses dados foram enviados de volta para os artistas de efeitos visuais, que usaram arquivos para dar vida aos personagens e cenas. O estúdio precisava de capacidade tecnológica para receber e processar esses dados de forma perfeita e criar cerca de 1.600 simulações.
Esse é um desafio que a Cumulus Visual Effects conhece bem. Com sede em New South Wales, a Cumulus é uma das principais fornecedoras de VFX da Austrália. A empresa é uma parceira de colaboração confiável para estúdios maiores em todo o mundo. Inclusive, de acordo com Nicky Ladas, tecnólogo chefe da Cumulus VFX, a maioria dos desafios de TI da empresa se resumia à capacidade de armazenamento.
Outro exemplo prático é a Arts Alliance Media, empresa que possui cerca de 30 mil telas de cinema em todo o mundo, das quais precisa extrair dados que permitam o funcionamento do software que ela constrói. Nesse caso, apenas o armazenamento em flash tem o desempenho necessário para processar tantas informações.
Nicky Ladas também comentou um ponto importante para os estúdios de efeitos, “a capacidade de armazenamento, conforme as demandas de tecnologia aumentam, é um dos problemas mais comuns do setor”. Isso porque, para produzir no prazo e em escala, os estúdios contam com:
Quanto mais (e maiores) projetos um estúdio deseja aceitar, mais crítico fica para torná-lo uma realidade. Para essa infraestrutura dos estúdios, a tendência veio no armazenamento como serviço e consumo de armazenamento conforme o uso, eliminando a necessidade de grandes investimentos iniciais em computadores de alta performance para renderização, estações de trabalho ou storage mais potente do que precisam no momento. Como muitos aproveitam a nuvem para processar e renderizar energia, a mobilidade e a acessibilidade dos dados serão fundamentais.
Como grande entusiasta do cinema, me animo ao pensar que os gênios da indústria serão capazes de nos mostrar muitas novas ideias nas telonas graças à infraestrutura tecnológica que avança para apoiar projetos com os quais sequer sonhávamos há poucas décadas.
Tagueado como: tech, tecnologia, cloud computing, Segurança Cibernética.
Vinícius Perrott 24 de maio de 2023
Em parceria com clínicas e profissionais renomados, fintech brasileira atua como forma de pagamento com taxas mais baixas
Comentários (0)