[TNSCast] Os desafios de uma rede estável e segura
Neste segundo episódio, temos a honra de receber Wolnyz Barbosa, Gerente de Operações da TNS, para falar sobre os desafios de uma rede estável e segura. Vamos explorar a importância
Papo Cloud 319 – O Mercado de Cloud no Brasil – Mauro Souza – Edge UOL Vinícius Perrott
Papo Cloud 318 – Transformando a Saúde com Tecnologia – Marcos Gonçalves – Beth Health Tech Vinícius Perrott
Papo Cloud 315 – Certificações Red Hat – Cristina Crepalde – Red Hat Vinícius Perrott
Papo Cloud 314 – Descomplicando a Cidadania Europeia – Rodrigo Gianesini – Cidadania4U Vinícius Perrott
Olá você, seja muito bem-vindo ao TNS Cast, esse conteúdo é da TNS. Eu sou Vinícius Perrott, curador dessa jornada inteira sobre meios de pagamento e também entrevistador. E o meu convidado hoje, minha convidada hoje é a Flávia Tabosa. Flávia, seja muito bem-vinda aí ao TNS Cast.
Flávia Tabosa: Muito obrigada, Perrott.
Perrott: Flávia, a gente vem falando na nossa jornada sobre meios de pagamento em diversas frentes: a parte de tecnologia, usuário, experiência do cliente. Mas também é importante a gente conseguir contextualizar que existem meios de pagamentos e temas também mais especializados, que é um relatório que esse relatório ele traz insights e aponta muito para que o está sendo feito hoje e também no futuro. Esse relatório é o Card Monitor. Eu queria que você pudesse explicar aqui para a gente o que que é esse relatório e como a TNS contribui também para essa visão de futuro nele, por favor.
Flávia: O Card Monitor é uma entre as muitas fontes que a gente acessa de monitoramento dos meios de pagamento. Então o que que a gente monitora? Qual é a força e fatia do mercado que as adquirentes tem, que as sub-adquirentes tem, esses novos bancos digitais como é que eles estão expressivos no mercado, qual é a fatia que eles têm, né? De usuários, de receita. E aí o Card Monitor, ele mapeia tudo isso de forma muito intuitiva. Então é a fonte principal, mas não é a única fonte que a gente acessa de informações constantes para ficar por dentro. É um mercado muito volátil, no sentido de se adapta muito bem ao que o usuário tem pedido. E aí como precisa se adaptar ao usuário, precisa ser muito flexível. E aí nesse ano de 2024 o Card Monitor que já é uma publicação que a gente acompanha com muito carinho, com muito respeito e com muita atenção, convidou o nosso presidente da América Latina Alexsandro, para ser a pessoa, uma das cinquenta pessoas do mercado de pagamentos que vai falar sobre as tendências que ele enxerga para o ano de 2024. Obviamente é a opinião dele está muito atrelada ao que a TNS aposta para o ano de 2024 e futuro dos mercados de pagamento.
Perrott: Legal que você fala de tendências e opinião, é porque vive realmente o mercado né. Está muito em contato com o usuário, aquele que realmente recebe, entrega e utiliza as soluções de vocês. Então qual foi a tendência apontada nesse relatório?
Flávia: De todas as pessoas e cabeças que estão falando ali, Alexsandro ele destaca muito a desverticalização dos meios de pagamentos. E é uma palavra bem específica e pode simbolizar muitas coisas.
Perrott: Verdade.
Flávia: Mas ele fala muito sobre isso, assim, as oportunidades que essa desverticalização abre. E se a gente for pensar um pouquinho no contexto histórico do mercado de pagamentos é isso, muda muito rápido. Até 2010 a gente tinha no mercado de pagamentos uma monopolização, bipolização. Existiam só duas credenciadoras que iam até as bandeiras, Master e Visa, e eles monopolizavam o mercado. Até que o Banco Central do Brasil, que é um agente regulador muito interessante no nosso mercado, delimita muito a forma como o usuário responde, eles implementaram medidas junto com o CAD para tirar essa monopolização, abrir o mercado e desverticalizar de fato. Então desde 2010 a gente tem passado por essa transformação e aí o Banco Central do Brasil ele se mostra como esse agente regulador em várias ações tomadas desde então.
Perrott: Nesse caso, abrir o mercado trouxe mais opções para o cliente?
Flávia: Mais, bem mais.
Perrott: Isso é positivo?
Flávia: É bem positivo, a gente consegue realmente agora agregar mais empresas, agregar empresas que tem pensado melhor nessa jornada de pagamento, na fluidez, nessa retirada de atrito do pagamento, e aí a gente consegue agregar soluções e visões com mais rapidez. Antes, não quer dizer que as outras, quando havia um monopólio não havia isso. Mas, hoje em dia, existe uma fluidez muito maior, a retirada do atrito também está no desenvolvimento do pagamento.
Perrott: Nesse caso, mais atores participando desse ecossistema, cada um com uma ideia, cada um com uma possibilidade, cada um com uma proposta de valor. A TNS como uma das principais atoras nesse conceito, nesse ecossistema de parceiros, ela agrega serviços e soluções focada ao cliente, justamente já considerando esse histórico. Não vou oferecer mais do mesmo, mas vou oferecer uma solução que faça sentido na ponta, o cliente do cliente que a gente tanto fala aqui na nossa jornada, é isso?
Flávia: É isso. A gente não lida diretamente com o cliente do cliente da gente, não vendendo serviços para ele. Mas a gente cotidianamente fica agradecido de ver que as soluções que a gente consegue integrar e passar como um serviço pronto para o nosso cliente que é uma empresa, somos uma empresa para empresas, consegue gerar fluidez, consegue gerar esse acesso ao novo, acesso a formas diversas de pagamento. E aí quando a gente fala de pagamento, eu priorizo falar muito sobre essa diversidade e não sobre uma coisa se sobrepondo a outra. É sempre a gente permitir o máximo possível de formas de pagar.
Perrott: É complementando o mix de ofertas, seria isso?
Flávia: Exato.
Perrott: Legal.
Flávia: Exatamente.
Perrott: Teve uma atualização recente do meio de pagamento, tem alguns anos, mas ela é considerada recente, que é o Pix. O Pix ele trouxe uma inovação para o consumidor e também uma inovação para o cliente daquele consumidor. E antigamente lá no iniciozinho do Pix, antigamente nem tanto assim, mas assim que surgiu o Pix, tinha um certo atrito. Você falou muito bem, eu tinha que ter uma estrutura só para usar o Pix e uma outra estrutura para usar todo o meu ecossistema já conhecido de pagamentos por débito, crédito e tudo mais. A TNS já fez uma solução uma pouco mais integrada né, juntando tudo isso para trazer numa só solução para o cliente e aí sim evitar o atrito. “Não, deixa eu pegar a maquininha só do Pix”. Não existe isso, né?
Flávia: É, não existe mais a maquininha só do Pix. A gente trabalha muito na camada de hardware ali e aí a gente, é isso, para um pagamento acontecer a gente fala muito um conceito que o Edson Santos compartilha no livro dele. Para um pagamento acontecer, entre o cliente e a maquininha são segundos, mas ali no background existem mais de vinte e cinco fornecedores trabalhando para a fabricação da maquininha, para a impressão do cartão, para o acesso das bandeiras ao cartão, para credenciadora ir ao banco, para o banco conseguir aprovar a transação. A TNS está atuando aí, não quer dizer que a gente agregou o Pix a maquininha, mas nós temos parceiros que fizeram isso via software, via o que roda ali dentro da maquininha. São vários braços que trabalham juntos, o Pix é realmente revolucionador assim, revolucionador é…
Perrott: É bem isso mesmo.
Flávia: O Pix veio para revolucionar. Retira um pouco desses agentes, dessa cadeia que existe entre usuário e pagamento. Ele retira a bandeira, ele retira… já é uma transação direta, usuário/banco e banco/usuário. Mas é isso, quando a gente fala de pagamento, a gente não fala de uma coisa substituindo a outra, a gente fala muito de integração e diversidade. A gente recentemente tem um estuo da SumUp que mostra que o cartão de débito ainda não foi superado pelo Pix, apesar de uma fatia muito grande dos pagamentos…
Perrott: Caramba, que curioso.
Flávia: Exato, e é um tipo de pagamento que continua crescendo. Então a comodidade da aproximação do cartão ainda se sobressai a comodidade de reduzir agentes entre o pagamento acontecer ou não. Porque o Pix sai da sua conta direto para a instituição, direto para…
Perrott: No cartão de débito não, tem um caminho muito mais longo para passar.
Flávia: Tem um caminho bem longo, vai para a credenciadora, vai para o banco, volta. Mas ainda a comodidade e a conveniência da aproximação do cartão faz com que as pessoas continuem não só utilizando de forma linear esse pagamento, mas ainda continue em crescimento. Aí tem uma frase muito boa que Alexsandro fala, que até que o Pix prove o contrário. Então ele vai ter, é uma forma de pagamento muito robusta, muito resiliente, mas ainda vai se provar nessa questão de comodidade, de conveniência de falta de atrito, de ter que abrir o smartphone ainda para você ler um QR-Code. Ainda existem ali algumas etapas do pagamento com Pix que o usuário pode escolher uma outra forma de pagamento. Até que ele prove o contrário, até que ele retire esses atritos, ainda vão ter outras formas de pagamento vigorando e crescendo junto com ele.
Perrott: A sua visão Flávia, para mim fica bem clara, porque se eu entendo quais são os benefícios da tecnologia, consequentemente eu entendo quais são os atritos, a composição da oferta ela vai justamente para endereçar, diminuir o atrito e ter uma solução sob medida. Que a dificuldade de as vezes um empreendedor ele ter que contratar um pacote, famoso completo de tudo, mas ele só quer duas ou três funcionalidades ali que faça mais sentido para o dia a dia dele. Esse carinho, entender realmente o que faz sentido para aquele empreendedor, é o diferencial da composição de serviço, do mix de serviço da TNS?
Flávia: É exatamente. A gente consegue ser personalizado e unir diversas necessidades em um contrato só. Então se eu preciso de conectividade móvel com várias operadoras, ao invés de eu ter um contrato com cada operadora, teria um contrato apenas com a TNS. Se eu quero expandir meu mercado colocando pontos de vendas diversos, mas eu não quero ter o dinheiro de investimento em comprar maquininhas, a TNS vem com a solução de alugar máquina. Então você não precisa comprar sua POS, eu posso alugar e colocar ali a conectividade móvel. Se eu tenho vários pontos de venda já funcionando, operantes e etc., e eu preciso tentar priorizar melhor o uso daquela rede ali para não gastar tanto com banda larga, a TNS também tem os roteadores, a inteligência e a prioridade de rede. Para um pagamento acontecer, não é só uma troca simples, e existem vários órgãos que estão ali regulamentando isso, o Banco Central está ali no meio, mas também existem as empresas, instituições como Mastercard, como Visa. E existe também o conforto do usuário para que isso tudo aconteça sem que ele precise perceber. Então a gente só para para pensar sobre a complexidade do pagamento quando a gente está aqui, em uma conversa como essa.
Perrott: Exato.
Flávia: Quando não é uma conversa como essa a gente quer que seja muito rápido, muito fluído, que a gente não precise esperar, que o cupom fiscal saia rápido. A TNS ela se preocupa com isso, em ser um agente integrador e facilitador para essas empresas que com a desmonopolização e a desverticalização tenha essa oportunidade de conquistar fatias de mercado agora.
Perrott: Maravilha. Essa desverticalização que você comenta, ela traz novas possibilidades, coisas já tem hoje, a TNS já tem hoje, mas também coisas do futuro, que daria para a gente imaginar aqui coisas a mais do futuro.
Flávia: Eu vejo um futuro muito misto, assim, eu não consigo ver num futuro muito próximo coisas muito tradicionais como dinheiro em cédula ou como um cheque deixar de existir. O uso ele tem sido cada vez mais reduzido, principalmente o pós-pandemia. O que é físico a gente tem evitado. Mas eu vejo muito que a conveniência é o grande guia para o futuro assim. Se vai ser por carteira digital, se vai ser por aproximação de aparelhos eletrônicos, de relógios, de smartphone, se vai ser pela aproximação do próprio cartão e vai ser um cartão único para todas as instituições, existem várias possibilidades. Mas, eu acho que o mais correto assim para a gente apostar é a conveniência, quanto mais conveniente for essa transação, mais bem adotada ela vai ser. O Pix é o grande exemplo disso, com pouco tempo de lançamento ocupou uma grande fatia de mercado, porque facilita, porque você não precisa ter uma conta bancária específica e supercomplexa para poder ter um Pix. Você pode ter uma conta simples, de um programa social e acessar o Pix. Você pode ter uma conta supercomplexa e acessar o Pix. Então, é uma tecnologia que trouxe a ideia de conveniência muito mais forte. Ainda tem uns atritozinhos ali na hora de pagar, ler um QR-Code, ter que depender de um 4G do celular.
Perrott: Acessar conta do banco, lembrar senha.
Flávia: É, ainda existe uma coisinha ali que é ajuste fino. Mas a conveniência é o grande futuro assim, quando se pensa em adquirir oferta e demanda, né?
Perrott: Engraçado que você falou do Pix e em pouco tempo ele substituiu e para alguns bancos cancelaram o serviço de DOC e TED.
Flávia: DOC e TED, exato.
Perrott: Então o Pix comprovou, usando a palavra do Alexsandro, comprovou que dá para fazer algo revolucionário em pouco tempo.
Flávia: É.
Perrott: Um serviço que já tinha há muitos anos no mercado, que era agendamento no banco, todo mundo já conhecia, e agora não existe mais. Engraçado, né?
Flávia: É, e a gente tem previsão de um Drex que seria a camada criptografada de moedas digitais do Banco Central do Brasil. A gente tem previsões para coisas muito grandes que vão acontecer nos próximos anos assim. Mas até que o Pix prove o contrário, até que os pagamentos provem o contrário, eu acho que o caminho que todo mundo tem percorrido é justamente buscando a conveniência. O Drex ele se propõe a uma transação, ela realmente só acontecer depois que ambas as partes fecharem um acordo. Não é tipo, eu pago para você e você me dá a mercadoria. É um consenso de que aquilo ali aconteceu e o Drex vai ajudar nesse meio campo, criptografando, acompanhando e etc. Mas é isso, é tudo muito no campo das ideias que está se concretizando com o objetivo de trazer mais conveniência.
Perrott: E a TNS vai estar usando Drex assim que tiver lançado. Consolidado, na verdade.
Flávia: Rapaz, com certeza. A gente vai ter o parceiro certo para isso.
Perrott: Legal. Flávia, queria agradecer sua participação no TNS Cast e até a próxima.
Flávia: Muito obrigada.
Perrott: Maravilha. Bem pessoal, você que está vendo ou nos ouvindo, o que que você achou com esse bate-papo aqui com a Flávia? Eu adorei, principalmente para falar que a importância de compor a solução na medida certa para o seu negócio. Esse aqui é o nosso papel da nossa jornada, vou ficando por aqui. Esse é o episódio da TNS Cast, um conteúdo da TNS. Obrigado pela sua participação e audiência, até a próxima.
E aí?!
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