[TNSCast] O futuro do varejo é o autoatendimento?
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Olá você, seja muito bem-vindo ao TNS Cast. Esse conteúdo é da TNS, eu sou Vinícius Perrott, curador desse conteúdo e entrevistador dos nossos convidados. E nessa jornada, a gente vem falando sobre os meios de pagamentos, sobre os processos, desmistificando a visão, entendendo um pouco do futuro e, obviamente, conectando os serviços ao que mais importa: ao cliente. E o meu convidado é o Marcos Ugulino, a gente vai falar sobre o protocolo SD-WAN. Marcos, seja muito bem-vindo ao TNS Cast.
Marcos Ugulino: O prazer é meu conversar com você.
Vinícius Perrott: Vamos lá. Marcos, seguinte cara, a gente vem falando muito sobre tecnologia, atender ao cliente e sabemos que no meio de pagamento existem diversas soluções, parceiros, que estão trabalhando juntos para poder atender a melhor solução para esse cliente, ou as vezes o cliente do cliente, que muito a gente fala aqui também na nossa jornada. Mas, eu queria que você pudesse explicar para a gente o que que é esse protocolo SD-WAN, e como é que ele ajuda nessa jornada como um todo?
Marcos Ugulino: Bom, eu acho que para explicar o que é o SD-WAN, a gente precisa primeiro definir o que seria uma rede WAN, né? Os estudiosos de rede de computadores, eles dividiram, classificaram as redes de acordo com a distribuição geográfica. Então a gente tem uma rede PAN, por exemplo, que é uma Personal Area Network, que é uma rede criada por dispositivos que estão próximos a você. Tem a rede LAN, que é uma rede que fica localizada dentro de um mesmo site, que é dentro de um mesmo prédio, e a WAN que é Wire Area Network, ela é utilizada para fazer a interligação, traduzindo aí, é a rede de longa distância, ela é utilizada para fazer a interconexão entre essas LAN’s. A mais conhecia, a WAN mais conhecida por todas é a internet, que é a WAN das WAN’s.
Vinícius Perrott: Exato.
Marcos Ugulino: A WAN tradicional, por ela ser distribuída geograficamente, ela traz uma dificuldade de gerenciamento e manutenção. Na distribuição tradicional, para você fazer alguma alteração na rede, você precisa acessar cada NÓ, cada dispositivo por vez e fazer a alteração em cada um. Quando você passa para SD-WAN, que seria a WAN definida por software, você tem um gerenciamento dessa rede de forma centralizada, o que torna mais eficiente. Com um único comando você consegue fazer alteração em todos os WAN’s, por exemplo. Você consegue bloquear uma determinada URL com um único comando também. Tem essa questão do gerenciamento, enfim, você com essa praticidade também, você acaba tendo um custo menor, porque imagina a quantidade de mão de obra especializada que você teria, se você precisasse gerenciar sem NÓS, de forma individual. Como é um gerenciamento ali centralizado, traz uma simplicidade também na arquitetura, o que gera uma redução de custo com mão de obra.
Vinícius Perrott: Você falou em vários NÓS, que é o que a gente acaba conectando muitas soluções. Quando a gente pensa na maquininha POS, lá na ponta do usuário, a gente esquece que existem diversas camadas que vão conectando entre links diferentes, operadoras diferentes chegar no datacenter daquele validador aquela transação e voltar. Então gerenciar esse conjunto de links e possibilidades de caminho, a SD-WAN ela ganha mais velocidade, robustez e segurança também porque você tem uma condição de deixar o comando ou uma configuração mais padronizada, seria isso?
Marcos Ugulino: O SD-WAN não vai contribuir muito com a segurança não. A tecnologia SD-WAN não foi idealizada, não foi implementada para aumentar a segurança. SD-WAN seguro é um produto que a maioria dos fabricantes eles fornecem, que além do SD-WAN que possibilita uma eficiência de rede maior, por você ter um gerenciamento centralizado, uma camada de segurança ali entendeu, que pode fazer filtragem de pacote, Web Filter, né? Fazer filtragem de pacote, QoS, que é priorização de tráfego, enfim. Mas, o SD-WAN por si só, ele não foi idealizado para aumentar segurança da rede.
Vinícius Perrott: Mas uma vez que você tenha SD-WAN na rede, a sua equipe ela consegue gerenciar esses NÓS mais facilmente, né?
Marcos Ugulino: É, o gerenciamento é centralizado, então você com um simples comando, como eu falei, de forma bem mais rápida você consegue alterar toda uma configuração de vários NÓS ao mesmo tempo.
Vinícius Perrott: No modelo antigo era de um por um?
Marcos Ugulino: Um para um, é. Ou então, você criava um algoritmo, uma linguagem, um script para fazer essas alterações em massa. Mas você também teria que gastar um tempo ali preparando script, uma lista com seriais, enfim, algum trabalho extra você ir ter. Você gerenciando tudo na mesma plataforma é bem mais prático.
Vinícius Perrott: Nesse caso, quando você fala de priorização e padronização do gerenciamento, como é que você e sua equipe ela consegue trazer uma prioridade mais significativa ou até mesmo entender que aquela prioridade deve ser executada em que momento?
Marcos Ugulino: No primeiro contato com o cliente, ele que vai passar para a gente quais são os requisitos, quais são as aplicações críticas do ambiente dele. Então a gente tendo essa informação e ele estando de acordo, a gente vai fazer toda a configuração do equipamento para priorizar aquelas aplicações. Esse era um grande problema também das redes tradicionais, das redes WAN tradicionais. Tinha um concentrado lá, um servidor geralmente de grande porte, que todas as aplicações de missão crítica ou de não missão crítica, ficavam centralizadas nele. Então o tráfego ele não era priorizado. Então as vezes você tinha uma aplicação ali que você estava necessitando no momento, mas devido a quantidade de informação que estava sendo tratada naquele momento, ele não tinha prioridade, ele não era tratado no devido tempo. Com SD-WAN, você consegue fazer essa implementação e ter uma priorização do tráfego.
Vinícius Perrott: Seria uma forma de a gente gerenciar?
Marcos Ugulino: É como se voe dissesse assim, essa aplicação para mim aqui ela é muito importante, ela vai furar fila aqui. Ela vai ser tratada primeiro, pronto, aí aquele dado ele tem prioridade.
Vinícius Perrott: Nesse caso, o dado tendo prioridade você consegue entender também que aquela aplicação de pagamento daquele cliente, ele tem esse fura-fila, ele passa na frente em relação aos outros dados que estão ali concorrendo com a necessidade de tráfego?
Marcos Ugulino: Sim, sim. O cliente ele, como eu falei, ele vai definir quais são as aplicações que ele precisa que funcione em tempo real, vamos dizer assim. Isso é possível a gente configurar.
Vinícius Perrott: Nesse caso, nessa configuração, o cliente ele vem com um pedido bem específico, Marcos, ajuda aqui a entender. É possível avaliar o pedido dele, ele começou o projeto com uma configuração só que seis meses depois ele mudou o requisito dele. É possível repriorizar, reconfigurar ou não, ele tem que começar o projeto do zero?
Marcos Ugulino: Sim, e o que é mais importante nisso é que ele pode fazer essa solicitação a qualquer momento e que a TNS vai ficar responsável por esse gerenciamento. Então o cliente vai poder focar assim na real atividade fim e passar todo esse gerenciamento, essa burocracia para a TNS fazer essa gestão. É uma forma de centralizar, porque imagine você tem ali pelo menos dois contratos com duas operadoras para ter dois links, para ter uma redundância ali, uma alta disponibilidade de conectividade. Tem o equipamento lá, o que geralmente é um firewall que faz essa camada de SD-WAN, um roteador. Vai ter que ter uma pessoa responsável por aquilo também. Se você passa toda essa responsabilidade, mensaliza isso, você vai diminuir seu CAPEX, vai substituir aquele CAPEX por um OPEX, não vai precisar investir tanto dinheiro na sua infraestrutura, mensaliza e transfere toda essa responsabilidade, essa burocracia para a TNS. E foca apenas na sua atividade fim, o seu negócio, que é o que vai dar dinheiro para a sua empresa.
Vinícius Perrott: Você falou até de ter um profissional especializado lá né, e o time da TNS está sempre se atualizando, sempre estudando, diferente de um ambiente profissional.
Marcos Ugulino: Certificando.
Vinícius Perrott: Cara, uma das coisas que a gente acaba sempre perguntando aos convidados na nossa jornada aqui, sobre o nosso PodCast, é sobre o futuro do pagamento. Na sua visão, o que que seria o futuro do pagamento?
Marcos Ugulino: É bem subjetivo né? O futuro do pagamento? Hoje em dia as coisas já têm uma praticidade tão grande, mas futuro? Não sei te dizer, futuramente a gente vai passar por uma porta, ali já vai deduzir alguma coisa, aí o chip já vai estar embutido na gente. Essa é a visão que eu tenho do futuro. Hoje em dia como a gente estava conversando, com inteligência artificial tudo é possível, tudo é possível. A gente está só engatinhando nessa tecnologia. Então é difícil de falar qual é o futuro do mercado de pagamento.
Vinícius Perrott: Será que vai ter uma inteligência artificial configurando uma SD-WAN no futuro? Ou ajudando, auxiliando né?
Marcos Ugulino: Mas hoje isso já é possível.
Vinícius Perrott: Olha aí que legal.
Marcos Ugulino: Hoje isso já é possível, você consegue treinar uma IA para monitorar e fazer ajustes, gerenciamento proativo na rede.
Vinícius Perrott: Maravilha. Marcos, queria agradecer a sua participação aqui no TNS Cast e até a próxima.
Marcos Ugulino: Obrigado, o prazer é meu.
Vinícius Perrott: Bem, e você que está vendo ou nos ouvindo, o que que você achou do bate-papo aqui com o Marcos? Interessante que o SD-WAN é um conjunto de tecnologia que vem para facilitar a operação e garantir ainda mais a continuidade do seu negócio. Acompanhe o TNS Cast nas redes sociais, lembrando que o TNS Cast é um conteúdo da TNS. Obrigado pela sua participação e audiência, até o próximo episódio.
E aí?!
Tá na nuvem!
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