Papo Cloud 035 – Alfabetização no ambiente de TI
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Vinícius Perrott 15 de setembro de 2019 1076 100 2
Por todos esses anos que venho atuando com projetos de computação em nuvem na região norte e nordeste do Brasil, noite que a definição do que é Cloud Computing em vários segmentos de negócios e diversos tipos de profissionais em linhas gerias está definida da seguinte forma: a computação em nuvem é um serviço que você contrata e paga conforme o uso.
Bem… essa definição não está errada, mas para muitos profissionais tanto na área de TI quanto em outras, essa definição é substancialmente incompleta e se não entendermos as possibilidades da computação em nuvem podemos cometer falhas graves nos projetos, seja na arquitetura ou no controle de custos, a computação em nuvem requer compreensões muito além de quantidade de processador e memória.
Por isso vou criar uma série chamada Cloud Computing para, isso é, para a computação em nuvem voltara para um determinado profissional ou segmento de mercado.
Lembrando que tudo que vou relatar aqui são vivências minhas em projetos na região norte e nordeste do Brasil e você que é profissional de TI ou conhece alguém que seja, não deixe de indicar esse episódio para ele.
Ao longo desses últimos 8 anos atuando com arquitetura, implantação e suporte em projetos de computação em nuvem, percebi que o conceito nuvem para o profissional de TI seguia uma certa uniformidade, sendo nuvem uma capacidade computacional que é contratada em datacenter de terceiros, sendo a AWS, Google Cloud ou o Microsoft Azure como principais opções de provedores.
Claro que existem muitos outros provedores, mas para esse programa vamos ficar com esses só para ilustrar.
Como o conteúdo desse programa é para falar aos profissionais de TI, então vou ser um pouco mais técnico na definição do que é computação em nuvem e para isso vou utilizar uma definição que é amplamente vista nas literaturas técnicas que é a definição do NIST – National Institute of Standards and Technology que é o Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia dos Estados Unidos, define Cloud Computing da seguinte forma:
“um modelo para acesso a rede sob demanda, ubíquo e conveniente para um pool compartilhado de recursos computacionais configuráveis que podem ser rapidamente provisionados e lançados com mínimo esforço de gerenciamento ou interação com o provedor de serviços”.
A definição do NIST lista cinco características essenciais para cloud computing: autosserviço sob demanda, acesso a rede de banda larga, pool de recursos, rápida elasticidade ou expansão e serviço de mensuração.
Existem outras características e elementos para se compor um serviço em nuvem, vou deixar na transcrição desse programa o link do site do NIST para você poder conhecer as demais características.
Cada fornecedor tem a sua própria versão do que seria computação em nuvem, mas se você comparar com a definição da NIST vai perceber que seguem a mesma linha de pensamento.
Uma coisa que não precisamos buscar definição no NIST, é ouvir aos podcast aqui do Papo Cloud e como você já sabe, mas não custa lembrar, toda a transcrição desse programa você vai encontrar em papo.cloud/036.
Arthur e Samuel já estão aqui no Papo Cloud ajudando a melhorar mais esse programa e VOCÊ?
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Agora que você sabe as definições do que é computação em nuvem e as suas cinco características, vamos entender essas características para os PROFISSIONAIS DE TI.
Vou direto ao ponto.
Um profissional de TI que tenha pouco ou nenhum contato com projetos em nuvem em sua primeira oportunidade ele tenta fazer um paralelo com o que ele já conhece de soluções de datacenter on premise, virtualização de servidores e gerenciamento de rede.
Então os cinco elementos citados pela NIST de certa forma se encaixam no modo que o profissional de TI já atua, vou relembrar aqui os cinco elementos do NIST só para deixar mais claro e em seguida vamos fazer um paralelo.
Olhando para esses cinco elementos de certa forma no ambiente de datacenter que os profissionais de TI já administram atende cada um desses pontos, mas como eu falei atende de certa forma e não completamente.
Acesso a rede de banda larga podendo ser por meio da rede WAN ou a rede LAN, mais esse acesso vai depender do tipo de nuvem que está sendo contratada ou implantada.
Pool de recursos a possibilidade de ser necessário a contratação de mais espação em storage ou servidores virtuais e esses recursos serem consumidos independentemente da liberação do provedor, o servidor que está sendo contratado tem que os recurso disponível para a contratação.
Rápida elasticidade ou expansão não somente ter a possibilidade de adicionar mais memória ao seu servidor ou até mesmo diminuir esse recurso, entender como ele se aplica ao comportamento na arquitetura da sua aplicação e no que isso se reflete no ambiente como um todo.
Serviço de mensuração, mensurar vai muito além do simplesmente saber quanto custa, medir em nuvem é saber o que está sendo utilizado (se armazenamento, backup, ou qualquer outro componente), o quanto está sendo consumido tecnicamente (quantos gigas de transferência de rede, endereços IPs públicos ou privados, qual o tamanho da máquina virtual, etc), onde está sendo utilizado e por onde está sendo acessado, quando foi utilizado e por fim, mas não menos importante QUANTO está custando.
Se você está ouvindo até aqui, já deve ter percebido que esses cinco componentes em nuvem até são encontrados no datacenter on premise, mas cada elemento trás características bem peculiares e se não estiver atento a elas o seu projeto de nuvem será um reflexo no seu ambiente on premise.
autosserviço sob demanda: busque no provedor que você estiver pesquisando recurso de administração do ambiente com interface mais amigável e níveis de gerenciamento avançados como linhas comando em Shell, Json, Power Shell entre outros.
Uma interface mais amigável vai ter permitir criar grupos de trabalhos, onde um suporte nível 1 ou 2 poder através da aplicação criar e gerenciar recursos mais facilmente e para o nível 3 do seu suporte a linha de comando entra como uma forma de ganhar escala, já que você pode criar suas bibliotecas de comandos e deixar salvas para uso futuro.
Mesmo que você não tenha uma equipe que possa cria essa divisão entenda uma coisa, se você tiver uma interface mais prática o seu dia-a-dia poderá ser mais fácil para as suas rotinas mais corriqueiras e a linha de comando entraria para potencializar trabalhos mais complexos.
acesso a rede de banda larga, antes de sair aumentando a sua banda larga de qualquer forma achando que está adiantando uma melhoria para o projeto, primeiro entenda o fluxo de acesso das suas aplicações, quem acessa, por onde acesse e por quais meios são indicadores chaves para você compreender se aumentar a sua banda será algum importante ou não.
pool de recursos saber como os provedores disponibilizam os recurso vai te ajudar na hora que mais você precisar, alguns serviços estão na plataforma, mas para serem acessados são necessários contratações adicionais ou até mesmo liberação agendada do provedor, mas nãos e preocupe o serviço está lá, mas pode levar mais de uma ou duas horas para ser plenamente disponibilizado e esse tempo você deve levar em consideração para que na hora de configurar uma VPN em uma loja que vai inaugurar em poucas horas você não perca o prazo de entregar o projeto.
rápida elasticidade ou expansão aqui realmente é a mágica da nuvem, a velocidade de configurar um recurso e logo em seguida modificá-lo faz toda a diferença, se você entender que pode criar recursos rapidamente e evitar picos excessivos e baixo desempenho da sua aplicação você realmente entendeu o que é computação em nuvem.
serviço de mensuração medir a nuvem em alguns momentos não será uma tarefa fácil, alguns indicadores que você está acostumado no ambiente on-premise são diferentes em nuvem. Por exemplo para saber quais são os pacotes que estão trafegando na VPN não é algo fácil de se fazer. Se você contratar VPN como serviço provável que não consiga fazer essa análise.
Se você está planejamento contratar serviços em nuvem ou já tem algum serviço implantado e queria revisar o seu planejamento para entender se está bem arquitetado, mande um e-mail para [email protected] que posso marcar um bate papo para te ajudar no seu projeto.
E ai?!
Tá na nuvem!
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NITS – National Institute of Standards and Technology
https://chapters.cloudsecurityalliance.org/brazil/2011/11/18/nist-publica-versao-final-de-definicao-de-cloud-computing/
Papo Cloud 036 – Cloud Computing para PROFISSIONAIS DE TI
Vinícius Perrott
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Vinícius Perrott 8 de setembro de 2019
Algumas vagas pediam além do conhecimento em informática, era desejado que o candidato tivesse um curso de edição gráfica como Corel Draw ou Photoshop, claro que os programas de hoje
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