Papo Oracle Cloud T4 04 – Metaverso – Marcelo Pivovar
Bate papo com Marcelo Pivovar CTO Oracle, falamos sobre as tecnologias e possibilidades no Metaverso, bem como o uso da realidade virtual estão abrindo novas possibilidades de negócio e novas
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Vinícius Perrott 4 de janeiro de 2023 5090 19 3
Olá, seja bem-vindo à quarta temporada do Papo Oracle Cloud. Nessa temporada iremos discutir sobre processos e tecnologias que estão revolucionando o mercado e potencializando a inovação nas suas empresas e nos seus negócios.
E no episódio, eu conto com a presença da Greyce Góes. Greyce, seja bem-vinda ao Papo Oracle Cloud.
Greyce Gois: Obrigada, Vinícius.
Vinicius Perrott: Eu quem agradeço, Greyce. Bem, para você que acompanha aqui já sabe, todo episódio, ele é 100% transcrito e fica lá no site do Papo Cloud, para quê? Para facilitar a sua experiência, assim como todo e qualquer material complementar que a gente discutir aqui durante o nosso bate papo, na descrição do seu agregador de podcast favoritos. Bora lá, Greyce, a gente sempre aproveita esse primeiro momentozinho aqui do nosso episódio, já que você está estreando na nossa minissérie, para você poder se apresentar um pouquinho, contar um pouco da sua trajetória até chegar à Oracle, por favor.
Greyce: Eu sou a Greyce Góes, tenho mais de 25 anos de experiência na indústria, em serviços financeiros, eu participei de grandes projeto na área, iniciativas, eu gosto muito de liderar pessoas também, mas acho que o ponto mais importante da minha personalidade ou da minha carreira, é que eu sou movida por desafios, Vinícius, eu não gosto de rotina, eu acredito que novas ideias bem aplicadas podem transformar o relacionamento de pessoas, mercado e cliente, e estar na Oracle é o mundo perfeito, porque não existe rotina.
Perrott: Bacana.
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Greyce: Então, cada dia é um desafio, cada dia você aprende coisas novas, então você pode praticar as coisas que você gostaria realmente de colocar em prática. Uma outra coisa que eu costumo dizer também, Vinícius, assim que toda a minha trajetória, desde que eu comecei, há 25 anos atrás, sempre foi no mundo da indústria financeira, financial services, então às vezes eu procurou fugir, vou para outra área, mas eu sempre volto para financial services, então eu digo que financial services já faz parte do meu DNA, não tem jeito, já faz parte e eu adoro, adoro muito a indústria, adoro as pessoas, adoro os processos, enfim, não tem jeito mais, faz parte do meu DNA. Eu gosto muito de viajar também, Vinícius, então mais uma vez aí sair da rotina, conhecer pessoas novas, culturas, lugares, experiências super me motivam, eu adoro isso. Eu tenho um quadro gigante no meu quarto, ele tem acho que 2 por 2, então é bem grande mesmo, ocupa uma parede inteira com o mapa mundi, essa pessoa é doida, mas eu fico olhando para esse quadro toda noite antes de dormir, e eu tenho um objetivo nessa vida, pelo menos, de conhecer 40 países, falta pouco, se não fosse a pandemia, eu já estaria quase chegando lá, Vinícius, mas eu vou recuperar o atraso.
Perrott: Sem dúvida, sem dúvida.
Veja os outros episódios da Minissérie Papo Oracle Cloud
Greyce: Eu vou recuperar o atraso. Então, essa sou eu, um pouquinho aí da Greyce Góes.
Perrott: Greyce, você comentando aí em relação à essa questão de não gosta de rotina, e aí quem está ouvindo a gente fala, mas espera aí, se ela não gosta de rotina e ela está há tanto tempo nesse mundo de financial e tudo mais, será que não é um mercado mais estagnado, que não mudou muito ao longo dos anos, será Greyce?
Greyce: De jeito nenhum, Vinícius, e aí eu vou te pegar agora, eu vou fazer uma pergunta e eu mesmo vou dar a resposta, o que que é o banco imersivo? Então, eu vou te contar ao longo da história para você ver como não tem rotina na indústria financeira. Bom, há não tanto tempo atrás, existiam as agências físicas, ainda existem, mas era muito, em qualquer lugar tinha uma agência, e não sei você, mas eu adorava ir na minha agência conversar com a minha gerente, ir lá pessoalmente, sentar, não sei se você, mas eu adorava tomar um cafezinho com ela, de vez em quando tinha um chocolatezinho, e ali papo vai, papo vem, ela me oferecia um produto, uma aplicação, um empréstimo, algo que estava necessitando naquele momento, e assim era o relacionamento, era muito baseado na confiança, as pessoas confiavam no seu gerente, naquela outra pessoa, muito até se tornavam amigos. Com o passar do tempo e não muito tempo, Vinícius, o banco, os bancos ou as instituições financeiras, eles deixaram de ser, como eu posso dizer? Linear e começaram a se basear em camadas, o que que são as camadas? Canais de atendimento. Foi quando veio a entrada forte aí de celulares, de internet, de notebooks, caixas eletrônicos, websites, enfim, então esse relacionamento de você ir na agência conversar com o seu gerente ficou um pouco para trás, porque as pessoas começaram a usar a tecnologia, e o relacionamento que nós tínhamos com o banco, que era de confiança, ele deixou de ser de confiança e passou a ser por preferência, que banco que eu prefiro me relacionar? Aquele que tem um site melhor, aquele que tem caixas eletrônicos espalhados, então passou a ser por preferência.
Perrott: E a cor talvez?
Greyce: A cor também, verdade, com certeza, com certeza, e o próximo estágio, vamos falar que seria o terceiro estágio, esse banco, ele passa a fazer parte de um ecossistema, foi quando entraram as fintechs e as outras empresas fornecendo serviços bancários também, e a novos canais, onde foi muito falado de Omni Channel, eu não sei se você já escutou, Vinícius.
Perrott: Já ouvimos muito essa palavra aqui, viu?
Greyce: Muito, não é? Então, eu vou contar uma coisa para você aqui, um parênteses, qual que é a diferença entre multicanal e omni canal?
Perrott: Boa pergunta, não saberei responder.
Greyce: Boa pergunta, multicanal, Vinícius, é você poder iniciar um relacionamento, uma conversa, uma atividade com um banco, mas aquilo que você iniciou, por exemplo, no celular, e você vai para um website, você perde a informação, você tem que fazer de novo, ele é multicanal porque ele permite que você inicie uma operação, inicie uma atividade por qualquer canal, mas ele não continua através dos canais.
Perrott: Então, já tem uma grande diferença aí.
Greyce: Já, bastante, bastante. O omni canal é você poder fazer, por exemplo, uma simulação de um empréstimo no seu celular, mas você vai continuar ele no seu desktop, e você vai encerrar em uma agência. O dado, ele permeia todo o processo, você não perde nada, isso é o omni canal. Brincadeiras a parte, mas quando você liga para um telecenter, alguma coisa assim, eles pedem o seu CPF quantas vezes?
Perrott: Nossa, ele já pede no sistema eletrônico, que eu me lembro, da última vez que eu liguei foi exatamente assim, pede no assistente eletrônico…
Greyce: Então, ele pede mais de uma vez, não é?
Perrott: Pede várias vezes, pede para validar, e quando transfere, nosso pai do céu, de novo.
Greyce: Ai que raiva, não dá?
Perrott: Muita raiva.
Greyce: Então, esse é o multicanal, é o exemplo, porque ele perde a informação. Agora eu vou te contar uma outra coisa que é aonde nós estamos agora, para você ver como não tem rotina, e como evoluiu de forma rápida, nós falamos de multicanal, omni canal e agora tem o opti canal, não sei se você já ouviu falar.
Perrott: Também não, termo novo, viu?
Greyce: Um termo novo, exatamente, o que que é um opti canal? É de optimal channel, qual que é o canal melhor, qual que é o canal ótimo para você? E aí eu vou voltar, segura um pouco aí que eu vou voltar a evolução dos bancos, onde nós estamos agora, nesse quarto estágio ou nessa próxima geração, que é do banco imersivo, Vinícius. O que que é o banco imersivo? É o banco embutido ou incorporado nas nossas vidas, ele faz parte da nossa vida, o banco conhece tão bem nós, você, que ele sabe te dizer qual é o melhor canal para você atuar, esse é o opti canal, qual é o canal melhor para o Vinícius, o que que o Vinícius gosta mais? Ele gosta mais de um chat, ele gosta mais de um telefone, ligar para um telefone, ele gosta mais de ir na agência? Então, esse é o opti canal, é o banco imersivo é o esse banco que já faz parte da sua vida, faz parte da sua vida. E a gente pode colocar aqui vários exemplos que às vezes a gente nem percebe, mas por exemplo, eu que gosto de viajar bastante, utilizo bastante Airbnb, poxa, eu paguei ali com o Airbnb, o que que está por trás ali? Tem um banco, tem um cartão de crédito, tem uma conta, mas já faz parte da minha vida, um Mercado Pago, um Mercado Livre, várias ferramentas, vários provedores que já fazem parte da nossa vida. Um outro exemplo, meu filho, ele tem 15 anos, eu resolvi passar a dar uma mesada para ele agora, mas eu não queria dar uma mesada em dinheiro, eu queria dar uma mesada em aplicação, um CDB, então isso já faz parte da nossa vida, faz parte da nossa jornada. Então, isso é o banco imersivo, ele fazer parte da sua vida realmente, essa é a próxima… é a nossa geração agora, atual, para você ver que não tem rotina, olha quanta coisa nós falamos desde o início, então não tem rotina, por isso que eu adoro essa área, essa indústria financeira.
Perrott: Eu acho que Greyce, da tua fala para mim fica claro o seguinte aspecto, a sociedade moderna, ela está muito mais conectada ao banco e aos serviços financeiros, propriamente dito, do que há 20 ou 30 anos atrás, devido justamente ao conjunto de tecnologias que a gente tem hoje e que também não tínhamos lá atrás, mas que com a própria evolução da tecnologia, vocês souberam aproveitar e potencializar ainda a experiência do usuário, trazendo isso que você falou, meios de comunicação, eu me lembro de um caso lá na década de 90, que um dos grandes bancos aqui do Brasil, ele conseguiu criar através de um cartucho de videogame, usando uma plataforma de videogame, você tendo uma linha telefônica em casa, você podia fazer consulta de saldo, pagar um boleto, inclusive fazer uma aplicação, isso aqui no Brasil, usando uma linha telefônica e um videogame na década de 90, isso era mega revolucionário, uma forma de você aproveitar o canal. Mas obviamente que a coisa mudou, mudou bastante, não é exatamente como era, mas já está bem diferente esses múltiplos canais e essa otimização, essa preferência do canal mais ótimo para o usuário, o importante é ficar conectado na necessidade do usuário, é isso?
Greyce: Exatamente, exatamente, o que que é o mais importante? É você conhecer, entender a jornada de cada cliente, porque daí você vai poder oferecer serviços e produtos personalizados, o banco vai entender em que momento de vida que você está, e te oferecer o melhor serviço, o melhor produto, e aí, Vinícius, nós não estamos falando só de instituições financeiras, esse é o grande benefício que eu vejo de um banco imersivo, o que que seria? É a instituição ou o banco ou uma empresa, uma fintech, não importa, ser o parceiro realmente da indústria financeira e não necessariamente ser um banco, por quê?
Perrott: Tem uma diferençazinha aí, viu?
Greyce: Tem, tem sim, mas assim, vou te dar um exemplo, nós vemos já grandes lojas de retail, de manufatura tendo ali o seu braço financeiro, não é verdade?
Perrott: Verdade.
Greyce: Nós temos grandes até marketplaces de empresas de comércio eletrônico tendo ali o banco como um parceiro, e para o banco, para a instituição financeira, ela poder aumentar o seu raio de atuação fazendo parceria com empresas de outros setores, imagina o potencial que ela tem de entender melhor cada cliente e oferecer serviços que complementam essa experiência tão importante para o cliente, que a gente está comentando aqui.
Perrott: Agora, Greyce, nesse caso, nessa linha de raciocínio aí, o banco imersivo, ele traz sim essa… ele tem esse olhar diferenciado para poder agregar mais valor a todo uma cadeia de processos já existente, criar novas possibilidades também, mas a gente conseguiria aqui de certa forma reunir ou agrupar os principais benefícios de ter ou de agregar um banco imersivo na sua solução?
Greyce: Conseguimos sim, conseguimos sim, então vamos lá, o primeiro, que eu acho que é o principal, essa hiper personalização que nós falamos, Vinícius, então é o banco conhecer você e ser altamente personalizado. Um outro benefício é ele ser… vamos lá, vamos falar de quatro que eu entendo que são os principais, um banco imersivo, um benefício para ele, é ele ser autônomo ou conectado, inteligente, disponível em tempo real e hiper personalizado. Tem um outro ponto, mas talvez não seja benefício, seja realmente uma realidade ou uma necessidade, é que o banco imersivo, ele precisa ser altamente seguro.
Perrott: Sem dúvida.
Greyce: Sem dúvida, nós vemos aí tantos ataques cibernéticos, enfim, ele precisa ser, mas falando de benefício, vamos falar primeiro do autônomo ou do conectado, acho que um grande benefício para esses bancos que estão nesse caminho de se tornarem imersivos, eles passam a ser a peça chave da experiência, por quê? Eles vão ofertar soluções e serviços de open banking, estamos falando de outras siglas agora tecnológicas, serviços de open banking, open finance, e o principal benefício é participar do ecossistema, não só daquela indústria financeira, mas o ecossistema como um todo, lembra, participando da jornada do cliente, não me importa se é um banco ou se é uma empresa de manufatura, ele vai participar do ecossistema, então acho que esse é o primeiro benefício, ele ser autônomo e conectado, trazendo essa participação para dentro da vida do cliente e para o ecossistema. O segundo benefício é que esse banco nessa jornada imersiva, ele vai se tornar o raciocínio, ele vai ser a cabeça dessa experiência imersiva, com o que? Com inteligência artificial, com machine learning, com soluções analíticas preditivas, que não importa o que aconteceu no passado, mas o que vai acontecer no futuro? Então, esse banco nessa jornada, ele vai ser a peça chave, o raciocínio dessa experiência. Um outro benefício, esses bancos também nessa jornada, eles precisam dimensionar, ter muita rapidez, muita eficiência nessa experiência, então para lançar um produto novo tem que ser muito rápido, o time to marketing de ofertas muito rápido, o modelo de operação tem que estar vinculado diretamente com o modelo de negócios, é aquela jornada daquele cliente que ele quer atingir, então tem que ser muito ágil. E falando um pouquinho de segurança, que não deixa de ser um benefício para o cliente daquele banco imersivo, essa experiência imersiva, ela precisa ser segura e compatível, e aonde que está o benefício? Ela vai permitir que os clientes e o próprio negócio controle seus dados com segurança, eu vou ter poder sobre o meu dado, sobre as minhas informações, eu vou dizer o que que eu quero fazer com elas, então esse é um grande benefício para os dois lados, não só para o banco, mas como para nós, para o nosso dia a dia também.
Perrott: Greyce, uma coisa que você falou, segurança é um ponto que a gente não pode abrir mão nunca, principalmente agora que a gente tem essa possibilidade de transacionar, de compartilhar nossos dados com outras entidades que trabalham, como você citou, no ecossistema financeiro, mas eu acho que um ponto interessantíssimo é a questão do time to marketing, porque não só a gente tem que lançar, as empresas precisam lançar seus produtos e serviços mais rapidamente, mas também o cliente do outro lado, ele não quer ficar esperando toda aquela eternidade de esperar uma solução, a solução vir para o mercado, nossa, e quando você fala na capacidade de hiper customização, essa velocidade é crucial para os negócios, estou certo na linha de raciocínio aqui?
Greyce: Certíssimo, certíssimo, cada vez mais essa agilidade, essa eficiência, porque é um ponto importante, Vinícius, não basta ser ágil, você tem que ser eficiente e ser assertivo, você tem que ter agilidade para lançar um produto, uma oferta para aquele público específico, lembra, para aquela jornada, não adianta você ser rápido e ágil e não atingir o seu público e aquela sua jornada. Então, a hiper customização que vai te permitir essa hiper personalização é fundamental.
Perrott: E isso traz um benefício direto também em relação ao usuário, no caso, o cliente dos bancos e das plataformas, que ele vê que realmente é algo personalizado para ele, entendendo a necessidade dele, e que também ele muda, você mudou, eu mudei, todo mundo que está ouvindo, quem ouve o nosso episódio, ele também muda, porque uma coisa é uma necessidade pontual de eu ter um pagamento, outra coisa eu estou em viagem, outra coisa eu estou em casa, outra coisa eu quero ir em um restaurante, então são necessidades e contextos totalmente diferentes, e ainda é a mesma pessoa, não necessariamente a mesma, mas ainda é o mesmo usuário daquela plataforma, mas só que com necessidades diferentes, então eu não posso definir que o meu usuário, ele tem necessidades chaves, ele tem necessidades amplas, seria isso também?
Greyce: Também, ele tem necessidades de acordo com cada momento e cada situação, eu diria, porque o momento de vida também muda e a situação também muda, então, por exemplo hoje, eu adorava ir na agência, hoje eu não penso nem em passar perto, nem telefone.
Perrott: O cafezinho ficou para trás agora, ficou na memória.
Greyce: Não, o cafezinho ficou para trás, ficou para trás. Não, então assim, é um exemplo de nós mesmos, então na sua jornada em quantos momentos a gente não passa de diferente, um filho que nasce, um casamento, uma viagem, um estudo, uma faculdade, então tem esse momento e a situação também. Você está corretíssimo.
Perrott: Agora, você citou mais lá para trás, Greyce, a respeito dos serviços, de algumas tecnologias, você falou aí de inteligência artificial, de machine learning, obviamente a gente tem que entender que a capacidade de ter um banco imersivo, ele também ter uma estrutura tecnológica por trás para suportar tudo isso, a gente sabe que não é só uma tecnologia, é um conjunto dessas tecnologias, fala um pouquinho aqui para a gente.
Greyce: Sem dúvida, sem dúvida, a principal que possibilita essa entrada no mundo imersivo é a tecnologia bank cloud, com serviços de open finance e open banking, o que que é isso? Eu vou falar um pouco mais tecnicamente, mas qualquer coisa a gente volta e eu tento contar uma historinha aí.
Perrott: Vamos lá.
Greyce: O que que é o open finance e o open banking? São APIs que te permitem você se conectar, você integrar com qualquer serviço ou qualquer provedor, para que você capte alguma informação, algum processo do mundo exterior e traga isso para dentro da sua empresa, da sua plataforma. Vamos dar um exemplo, quando a gente fala de open banking, imagina um banco, que ele disponibiliza a sua informação, da sua carteira ou da sua conta corrente, os seus dados para um outro banco poder consumir essa informação, então isso é o open banking, são informações sendo consumidas, compartilhadas de forma única entre um, dois ou três. Lógico que tudo isso com os determinados padrões de segurança e compliance, isso é superimportante. Quando nós falamos de open finance, olha que legal, é quase a mesma coisa, mas isso te dá possibilidade, te dar um exemplo, Vinícius acho que fica mais fácil, hoje existem alguns aplicativos onde você pode cadastrar todas as suas contas que você tem, eu sei que você tem várias contas, você é super mega antenado aí financeiramente, tem várias aplicações, não é, Vinícius?
Perrott: Sem dúvida, sem dúvida.
Greyce: Então, imagina que você tenha uma aplicação em um banco, tenha um outro para o seu dia a dia, ou que você compre ações, você tenha três instituições, você trabalhe com três instituições financeiras diferentes, ok?
Perrott: Ok.
Greyce: Quando nós não falamos de open finance, você tem que entrar em cada aplicativo do banco, cada site do banco, anota o seu saldo, verifica as suas transações um por um. Imagina o seguinte, quando a gente fala de open finance, você poder visualizar tudo o que você tem de uma única vez, em um único acesso, não importa se é do banco A, do banco B ou do banco C.
Perrott: Bem diferente, viu, esse processo.
Greyce: Entendeu? Então, isso é open finance, são as finanças compartilhadas, ou finanças abertas para que você consiga enxergar tudo o que você tem em uma única plataforma, é um exemplo bem, vamos dizer assim, bem do dia a dia, para se tornar mais fácil, Vinícius, mas por trás disso tem toda uma tecnologia, não é, toda uma plataforma para que isso seja possível de acontecer.
Perrott: Eu acho que faz todo sentido isso, porque também o início da história de uma jornada há muito tempo atrás, de um relacionamento bancário, era praticamente um para um, Greyce, eu acho que você tinha uma conta, um banco e consumia ali três ou quatro produtos muito específicos e pronto, mas devido à evolução financeira, você tem fintechs, que você tem um cartão que você gosta, se relacionar com aquela marca, com aquele propósito daquele banco ou daquela instituição, e aí de repente é praticamente usuário e senha de vários aplicativos que a gente usa no mundo digital, a gente tem três, quatro, cinco bancos e como é que gerência tudo isso? É um problema moderno.
Greyce: Exato, com o open finance você já não tem mais esse problema, porque você vai… para você, o que que importa para você? O seu saldo, a sua aplicação, não é o banco A, B, C ou D, importa o seu saldo da sua conta corrente ou o seu empréstimo. Lembra, a jornada do cliente e não mais aquele outro banco.
Perrott: Se não era a mesma coisa que você tinha que fazer há um tempo atrás, você tinha duas, três contas em agências separadas, você tomava um cafezinho com a sua gerente no banco um, atravessava o outro, depois ia na frente da praça, ia falar com o terceiro, no final do dia tu passou tomando café e indo em três agências diferentes.
Greyce: O dia inteiro e engordando, porque sempre tinha um chocolate junto com o café, se fosse só o café estava bom, Vinícius, mas tinha o chocolatinho lá também, mas é exatamente isso, é exatamente isso, então isso só está sendo possível por causa da tecnologia.
Perrott: Sem dúvida, e aí evoluindo mais, a gente teve até no episódio passado falando justamente sobre a jornada e 5g, essas novas tecnologias, considerando que haverá novos usuários de plataformas digitais, quanto mais isso for popularizado, serviços como bancos imersivos também vão ser a primeira porta de entrada desses novos usuários, eles não vão ter esse histórico que a gente comentou aqui nessa brincadeira de ir em uma agência, porque para ele que agência? Ele não vai saber nem o que que é uma agência, a gente tinha que saber que a agência era 12345, na agência 79720, sei lá, agência aparece 1, e o que que é esse 1? É a agência, ele não vai nem saber o que que é isso.
Greyce: Exatamente, não, meu filho de 15 anos não sabe o que que é uma agência, porque ele nasceu em um mundo em que já era totalmente digital. Para você ver, voltando aquela coisa de rotina, não tem rotina, Vinícius.
Perrott: Dá para perceber.
Greyce: Não tem rotina, não tem rotina. Bom, o nosso papo aqui pode durar o quanto tempo você quiser, mas talvez seja um papo para uma outra conversa o tal do metaverso.
Perrott: Sim, episódio esse que já tratamos aqui na nossa quarta temporada.
Greyce: Então, muito legal, você pensa, nossa, isso é coisa do futuro.
Perrott: Nem tanto, nem tanto.
Greyce: Futurístico. Nem tanto, hoje já é assim, e o quanto ainda não pode evoluir.
Perrott: Pois é, e eu acho superinteressante do conceito, Greyce, que você apresentou aqui para a gente do banco imersivo, é porque acho que de novo foca muito no usuário, no consumidor, porque ele está presente em diversas ações seja no mundo físico, a gente chama no mundo on premisse aqui, ou no mundo virtual, no mundo físico, como a gente citou, vai na padaria, vai no restaurante, pede um delivery, o delivery é uma intercessão entre o mundo físico e virtual, mas você citou o metaverso e tantas outras plataformas 100% digitais, ainda assim é o mesmo usuário, mas não com a mesma necessidade, são coisas totalmente diferentes, por momentos diferentes, não é isso?
Greyce: Exatamente, exatamente, Vinícius, você captou perfeitamente, depende, de novo, falando daquela pessoa, daquele momento, daquela situação, o que que você precisa prover para ela, para que atenda aquela necessidade. Exatamente isso.
Perrott: Pois é, até mesmo em serviços financeiros mudando cada vez mais para agregar mais valor para quem realmente importa, para todo mundo aqui que está usando e saber que tem soluções e tecnologias de ponta, tecnologias que estão revolucionando o mercado, isso deixa muito mais seguro todo esse processo, não é qualquer tecnologia, é a tecnologia.
Greyce: A tecnologia, exato, exato, e falando de tecnologia, o que que eu poderia dizer para quem está nos ouvindo, se você quiser entrar nessa jornada que é a próxima geração dos bancos, que é se tornar imersivo, você vai precisar sem dúvida de uma arquitetura bancária, uma arquitetura que te dê segurança base para você poder determinar qual que é o caminho desse sucesso ou dessa jornada do cliente, e em um cenário de rápidas mudanças, você não pode também ter uma plataforma bancária que não tem o time to marketing muito rápido, tem que ser ágil, que ela te ajude a você se adaptar e a mudar rapidamente. O que mais que você precisaria? De soluções integradas, o que que eu digo integrado? É realmente… lembra do multicanal, do omni canal, tem que ser integrado, o dado, a informação entrou no sistema, ela precisa permear todo o ciclo de vida daquele cliente, todo o processo, toda a jornada, então a solução, essas soluções, elas precisam ser integradas, seja qualquer que seja a solução, se for uma solução de financiamento, de empréstimo, de garantias, de compras, precisa ser integrado, porque se não você está dando um passo atrás tendo que ditar, por exemplo, duas vezes a mesma coisa, Vinícius, imagina, a gente falar disso agora.
Perrott: Não dá.
Greyce: Tem que estar integrado, uma vez só e às vezes, parênteses aqui, você não precisa nem digitar, você pode falar.
Perrott: Opa, melhorou ainda.
Greyce: Melhorou ainda, você pode falar e aquela informação já é captada para dentro da sua plataforma bancária. Um terceiro ponto que eu poderia dizer, recomendar, é que essas soluções que te permitem essa imersão, elas precisam ser soluções que otimizem seus processos e que os deixem mais eficientes.
Perrott: Entendi.
Greyce: Para ajudar o banco a inovar, é aquilo, tem que ter mais tempo para pensar na estratégia, do que para corrigir um problema, então essas soluções precisam ter esse potencial de otimização.
Perrott: Eu acho que um ponto que você citou que eu acho fantástico, é a otimização porque trazendo até o cenário anterior, o tal do cadastro, o cadastro sempre foi uma dor de cabeça para todo e qualquer tipo de plataforma, não é somente ter que refazer o cadastro a depender do produto ou serviço que você esteja consumindo, mas pode acontecer erro, eu sou aqui uma prova viva disso, o meu sobrenome, ele tem dois Ts no final…
Greyce: E dois Rs, que eu estou vendo aqui também.
Perrott: E dois Rs, e é super comum, é raro, mas acontece com frequência eu ter cadastros digitado errado, ou porque imputaram errado, enfim, e é complicado, porque eu ter que atualizar um cadastro em serviços diferentes, mas na verdade não são serviços diferentes, é da mesma empresa, é a mesma pessoa consumindo, e só isso já melhora o processo e muito, porque evita erro e evita o famoso atrito no processo, se você tem atrito, aí o cliente fala, ah está muito difícil consumir isso aqui, deixa para lá, amanhã eu… amanhã já era, já perdeu a oportunidade.
Greyce: Já perdeu, exatamente, exatamente.
Perrott: Então, atenção a esse detalhe.
Greyce: Só pegando esse gancho aí, Vinícius, não querendo fazer propaganda, mas já fazendo, as nossas soluções, Oracle, elas não deixam que isso aconteça, justamente por essas tecnologias de inteligência artificial, machine learning, digitalização, ela não vai permitir que você crie, que o Vinícius exista duas vezes no sistema.
Perrott: Pois é, isso já ajuda muito, viu? Muito bacana.
Greyce: E muito, e muito.
Perrott: Bem, Greyce, eu queria muito agradecer aqui a tua participação, mas nosso episódio aqui já chegou no finalzinho, porém…
Greyce: Ah que pena.
Perrott: …Tem mais uma última pergunta aqui que a gente sempre faz aos nossos convidados e convidadas, que é o que cria todo o nosso contexto tecnológico aqui do nosso episódio. Então, bora lá, para Greyce Góes, o que que é a tal da computação em nuvem?
Greyce: Ai meu Deus, eu posso falar de cloud?
Perrott: Por favor.
Greyce: Eu vou falar do ponto de vista, porque assim, são de dois pontos de vista, um de tecnologia, e outro mais pessoal. Do ponto de vista de tecnologia, eu não vou fugir muito porque eu não sou tão técnica assim, mas o que que é cloud, computação em nuvem para mim principalmente? É você pagar pelo o que você consome. Essa acho que é a primeira definição. A segunda é você poder armazenar isso de forma que não seja física, e você poder acessar isso de qualquer lugar. A gente fala aí de Spotify, a gente fala de várias outras coisas que têm esse conceito de cloud, computação em nuvem. Do meu ponto de vista pessoal, eu tenho uma frase que eu não lembro da onde eu peguei, mas eu gosto bastante dela, que vale tanto para o profissional, quanto para o pessoal, Vinícius, ela fala o seguinte, é preciso ser leve como a nuvem para desfrutar das alturas.
Perrott: Interessante, viu?
Greyce: Se a gente levar isso para o ponto de vista profissional, o caminho hoje é a tecnologia em nuvem, é a computação em nuvem, só assim você vai conseguir entrar nesse mundo imersivo e se preparar para o futuro e atingir outras alturas, outras dimensões, quando a gente fala de outras dimensões, ampliar o seu mercado de atuação, é conquistar novos clientes, é aumentar sua receita, aumentar sua rentabilidade. Então, é preciso ser leve como a nuvem para desfrutar dessas alturas. Quando a gente leva isso para o lado pessoal, o que que é a altura, qual que é o seu objetivo pessoal? É viajar o mundo inteiro, como no meu caso, é casar, ter filhos, se formar, enfim, que seja, você precisa ser leve, você precisa entender o que está na sua volta, você precisa sonhar, você precisa estar nas nuvens, tem essa frase, não, eu estou nas nuvens, para que você consiga desfrutar das alturas que são os seus objetivos.
Perrott: Olha aí, maravilha, Greyce, compartilhada aqui a tua visão também. E eu queria muito agradecer por todos os insights compartilhados aqui e até o próximo episódio, viu?
Greyce: Contém comigo, adoraria estar aqui em um outro também.
E você que me acompanha na nossa minissérie, já sabe que nunca termina por aqui.
Esse bate papo a gente continua discutindo lá no nosso grupo do Papo Cloud Makers, link na descrição para facilitar sua experiência.
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E aí?!
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Até o próximo episódio do Papo Oracle Cloud!
Veja os outros episódios da Minissérie Papo Oracle Cloud
Papo Oracle Cloud T4 05 – Banco Imersivo – Greyce Gois
Vinícius Perrott
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Vinícius Perrott 28 de dezembro de 2022
Bate papo com Marcelo Pivovar CTO Oracle, falamos sobre as tecnologias e possibilidades no Metaverso, bem como o uso da realidade virtual estão abrindo novas possibilidades de negócio e novas
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