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Vinícius Perrott 21 de fevereiro de 2024 454
É o que indica pesquisa conduzida pela Forrester Consulting em nome da Tenable com profissionais de TI e Segurança que inclui o Brasil. Configurações incorretas e falta de gerenciamento preventivo também são preocupações
Quando se trata de avaliar a exposição ao risco, a nuvem supera muito outras áreas da infraestrutura de TI como motivo de preocupação entre os tomadores de decisão. É o que revelou a pesquisa da Tenable®, empresa de gerenciamento de exposição cibernética, conduzida pela Forrester Consulting com profissionais de TI e Segurança (incluindo Brasil) em 2023 dos quais 34% detêm a autoridade final de tomada de decisão para a infraestrutura da nuvem.
A pesquisa destaca ainda quatro áreas que os profissionais de TI e Segurança no Brasil afirmam representar suas maiores áreas de risco de exposição na nuvem:
Um amplo leque de infraestruturas e sistemas de negócios baseados em nuvem está hoje em uso na maioria das organizações, incluindo máquinas virtuais, contêineres, sistemas de gerenciamento de relacionamento com o cliente (CRM) e recursos humanos. No âmbito de áreas de investimento relacionadas à implementação de tecnologias na nuvem, os participantes identificaram funçõesserverless, máquinas virtuais e contêineres como os três principais tipos de tecnologia cuja adoção será ampliada nos próximos 12 meses.
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Dado o complexo ecossistema baseado em nuvem existente na maioria das organizações, não é surpresa que as descobertas sobre a nuvem estejam no topo da lista de fontes de dados que os profissionais de TI e Segurança para determinar a exposição geral aos riscos. Porém, as descobertas da nuvem não costumam ser a única fonte. Feeds de Inteligência de Ameaças, divulgações de vulnerabilidades e resultados de avaliações de prontidão para incidentes também estão entre as fontes em que os profissionais de TI e Segurança confiam.
Agregar todos esses dados de vários sistemas isolados é demorado e complicado. Na verdade, os silos na organização, a falta de higiene dos dados e o foco na segurança cibernética reativa, e não preventiva, são um fator importante para que a segurança da nuvem seja um desafio. Em especial:
Para complicar ainda mais a situação, a responsabilidade pela supervisão dos sistemas de gerenciamento de identidade e acesso parece ser um esporte em equipe, envolvendo profissionais de operações de TI e segurança, risco, conformidade e governança. A maioria dos participantes (64%) tem três ou mais sistemas de gerenciamento de identidade e acesso, e pode haver cinco tipos diferentes de equipes envolvidas no gerenciamento desses sistemas
Além disso, a maioria dos profissionais de TI e Segurança entrevistados desempenham diversas funções, identificando-se como o tomador de decisão final em uma série de outras áreas importantes, como DevSecOps, gerenciamento de vulnerabilidades e até o centro de operações de segurança (SOC). Ainda assim, a segurança cibernética costuma ser deixada de fora da maioria das fases de implementação da tecnologia.
“Em busca da performance e disponibilidade, empresas investiram em uma coleção de sistemas e modelos que criaram uma complexidade exacerbada de seus ambientes de nuvem. Isto somado a falta de visibilidade de ativos e um gerenciamento que prioriza atividade em vez de segurança, tornaram os ambientes reativos a ataques, ou seja existem milhares de portar para os atacantes entrarem, das quais muitas são até mesmo desconhecidas, e as equipes estão trabalhando em remediar o problema ao invés de preveni-lo”, afirma Arthur Capella, gerente geral da Tenable Brasil.
A Tenable é uma empresa de gerenciamento de exposição. Atualmente, cerca de 43.000 organizações no mundo confiam na Tenable para compreender e reduzir o risco cibernético. Como desenvolvedora do Nessus, a Tenable ampliou sua experiência em gerenciamento de vulnerabilidades para oferecer a primeira plataforma do mundo a visualizar e proteger qualquer ativo digital de qualquer plataforma de computação. Aproximadamente 60% dos clientes da Tenable integram a prestigiada lista da Fortune 500; cerca de 40% da carteira de clientes consta no ranking Global 2000, além de grandes empresas públicas governamentais.
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Vinícius Perrott 18 de fevereiro de 2024
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