[TNSCast] Desverticalização dos Meios de Pagamento
O terceiro episódio é com Flávia Tabosa, Gerente de Marketing da TNS, e fala sobre a desverticalização dos meios de pagamento. Flávia comenta sobre a participação da empresa no CardMonitor
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Papo Cloud 318 – Transformando a Saúde com Tecnologia – Marcos Gonçalves – Beth Health Tech Vinícius Perrott
Papo Cloud 315 – Certificações Red Hat – Cristina Crepalde – Red Hat Vinícius Perrott
Papo Cloud 314 – Descomplicando a Cidadania Europeia – Rodrigo Gianesini – Cidadania4U Vinícius Perrott
Olá você, seja muito bem-vindo ao TNS Cast, esse episódio é produzido em parceria com o time da TNS. Eu sou o Vinicius Perrott, curador e participante dessa entrevista e dessa jornada para falar sobre os meios de pagamento. Hoje meu convidado é o Josman Teófilo. Josman, seja muito bem-vindo aqui ao TNS Cast.
Jorman Teófilo: Obrigado.
Vinicius Perrott: Bem Josman, hoje a gente vai falar sobre a experiência do pagamento para o cliente. Obviamente a gente fala muito de evolução do método da experiência de pagamento, de você poder pagar somente e unicamente com o dinheiro, mas o mundo digital e as empresas digitalizando os seus processos, vem trazendo novos processos, novos meios para com que de mais liberdade para o pagamento. Josman, explica aqui um pouquinho para a gente que meios são esses, como é que é essa experiência hoje, que está tão significativa para o processo.
Jorman Teólifo: Então, como você mencionou, a jornada, o pagamento cada vez mais vem se atualizando. Antigamente a gente via muito cartão de crédito, hoje em dia usando o meu exemplo, eu não sei nem onde está meu cartão mais. Então hoje eu uso pagamento por aproximação no relógio, o NFC do celular. Então, a tendência para o futuro é que cada vez mais os cartões sejam menos usados. Então, eu vejo que a tecnologia está muito convergente com relação ao pagamento. E falando um pouco sobre o pagamento, quando o consumidor ele vai fazer uma transação em um estabelecimento, ele não tem noção das etapas que existem durante aquele pagamento, aquela transação. Então, eu vou detalhar um pouco como é que funciona, para que você possa entender. Quando o consumidor ele insere o seu cartão em um terminal de pagamento, terminal ele faz a captura dos dados do consumidor. Que dados são esses? Nome do titular do cartão, número do cartão, data de validade, código de segurança. Após essa captura, é feito uma criptografia. Por que eles são criptografados? Para garantir justamente a segurança daqueles dados, então para que não ocorra vazamento e realmente garantir que o cliente vai ter os seus dados sensíveis guardados. Após essa captura e criptografia, os dados são transmitidos para o adquirente. E o que é o adquirente? O adquirente é o banco ou a empresa que processa o pagamento do comerciante, e aí após essa transmissão ocorre uma conexão do adquirente com a rede do cartão, seja ela Master, Visa, dentre as outras. E a rede do cartão, ela faz o intermédio entre o adquirente e o banco. E aí qual o papel do banco? O banco ele vai verificar se os dados são autênticos, se existe indício de fraude, se tem limite no cartão e após isso o banco vai dar a sua resposta para o adquirente. Vai dizer, “a transação pode ser feita”, ou, “a transação não pode ser feita”. E aí o adquirente ele envia essa informação para o terminal do pagamento e aí é quando exibe a mensagem, onde diz para ele, “pagamento aprovado com sucesso”, ou, “pagamento não executado”. Toda essa jornada, o pagamento acontece naquela fração de segundos e o consumidor não tem noção de todo esse processo.
Perrott: Você foi narrando a jornada e eu estava imaginando, nossa, em tese levaria dez minutos em um, mais cinco minutos em outro. Muito pelo contrário, coisa de milissegundos e você já tem uma resposta ali. Porque vamos lá, ninguém quer ficar na frente de um caixa eletrônico ou de uma experiência naquela loja e levar dez, vinte minutos só para passar um cartão. Isso não é uma experiência positiva.
Jorman: Exatamente, e são diversos fornecedores interligados numa fração de segundos, como você mencionou.
Perrott: Josman, você falou nessas etapas, é superimportante também validar a questão da segurança da informação, porque você trouxe dados sensíveis ali no processo. Toda essa cadeia, ela é validada em todas as etapas a partir da segurança também, né?
Jorman: Perfeito. E aí para isso que existe a criptografia dos dados, justamente para assegurar que os dados do cliente estejam assegurados. E aí Perrott, só para você ter uma noção, os terminais de pagamentos, se eles foram violados, abertos para qualquer situação, eles deixam de funcionar instantaneamente. Então, isso garante também com que os dados do cliente estejam assegurados.
Perrott: Aquela maquininha que você está falando, que fica em cima do balcão, se por algum motivo for aberta, ela deixa de funcionar?
Jorman: É, não faz mais nenhuma transação.
Perrott: Segurança para o estabelecimento e para o usuário também.
Jorman: Exatamente.
Perrott: Agora Josman, considerando também essa cadeia e vários outros atores que estão envolvidos, considerando também mais uma vez a digitalização das empresas, a conectividade é algo então importantíssimo, porque se cair a conectividade ou ela não trazer uma segurança a mais, uma perenidade em relação ao processo, você vai gerar uma desconfiança e um mal-estar entre o cliente e o estabelecimento. A conectividade é a palavra-chave?
Jorman: Exatamente, a conectividade hoje ela é essencial para tudo na vida. E eu não falo apenas do contexto organizacional, desde o contexto hospitalar até o contexto organizacional. Então falando um pouco da minha área de atuação que é o segmento da logística, a conectividade é primordial para que as cadeias de fornecedores logísticos atuem, trabalhem no dia a dia. Então por exemplo, quando a logística ela faz um pedido de compra, a conectividade está totalmente interligada com isso, por que? A gente precisa acompanhar se a compra foi feita com sucesso, qual o status daquela solicitação de compra, como é que está no meu transportador, se está perto de chegar, se não está, qual a previsão de entrega. Então, toda essa integração entre fornecedores e sistemas, ela existe graças a conectividade. Outro ponto, a conectividade é extremamente importante para a gestão de estoque. Então, imagina a rede de hipermercados, onde eles têm diversos SKU’s. SKU’s são os códigos que identificam cada produto. Então são diversos SKU’s e para eles monitorarem no olho ou via computador sem ser com sistemas, é muito difícil. Então a conectividade permite com que a gestão do estoque, ela seja feita em tempo real graças a algumas tecnologias, como RFID, que é por radiofrequência, ou IOT. Então no segmento de hipermercados, por exemplo, quando o estoque ele chega em um nível de reposição, já dispara automaticamente uma requisição para o fornecedor, e o fornecedor recebe a requisição e cumpre as suas etapas, até a entrega ao hipermercado. Então, imagina o quanto a conectividade contribui para abastecimento do estoque. Dessa forma ele otimiza processos, reduz custos operacionais e ainda mantem o cliente com o seu produto abastecido lá no hipermercado.
Perrott: Então deixa eu ver se eu entendi aqui. O conceito de fazer uma gestão de estoque, do exemplo que você trouxe e conectar toda essa cadeia que a gente tem, que é o supply chain.
Jorman: Exatamente.
Perrott: Eu tenho uma boa conectividade, garantindo que todo esse estoque seja atualizado em tempo real, mais atualizado possível, eu também trago uma segurança para o empreendedor a ele não investir em um estoque muito maior ou muito menor e faltar o produto para o cliente, é isso?
Jorman: Exatamente. Hoje os sistemas de gestão de estoques conseguem calcular o estoque mínimo, estoque de segurança, estoque máximo, e dessa forma alimentar os fornecedores sobre como é que está o estoque daquela empresa. Então, isso proporciona com que o empreendedor não tenha custos desnecessários com estoque e da mesma forma com que a empresa não tenha estoque parado. Que estoque parado é custo, né? Então, otimiza processo, reduz custos, então esse é o caminho, e a conectividade que permite tudo isso.
Perrott: Agora me ajuda a entender aqui. Como é que a sua equipe consegue ajudar esse ciente, esse empreendedor a manter essa conectividade através das suas soluções? É uma equipe bem especializada né, porque já que eu não posso deixar de atender meu cliente, a minha equipe tem que estar sempre de olho ali no processo.
Jorman: A TNS, o seu produto é fornecer soluções de conectividade. Então para isso ela precisa de uma rede eficiente, segura e confiável. Então o cliente ele consegue ter acesso a todas essas informações via sistema da TNS. Então consumo, ativação, reativação, tudo isso o cliente consegue via sistema fazer. E como é que ele faz isso? Com essa conectividade.
Perrott: Então a conectividade no mundo digital é a palavra de ordem? Se não tiver uma conectividade boa, o seu negócio não está 100% digital?
Jorman: Exatamente, e assim, falando um pouco da questão da gestão de estoque como a gente havia falado, hoje a TNS ela realiza um inventário em seis horas. Então algo que é quase impossível para grandes empresas no contexto do Brasil, hoje a TNS consegue fazer isso em seis horas. E ela consegue porque tem um sistema de gestão de estoque que é alimentado em tempo real. Então o inventário que a gente faz mensalmente, uma vez ao mês, ele é muito rápido, porque a gestão está sendo feita diariamente.
Perrott: Você falou um ponto muito importante. Esse tempo de inventário para alguns segmentos logísticos, ele é um tempo muito precioso. Alguns anos atrás, a empresa ela parava a operação dela por três dias, uma semana, a depender da operação até um mês ou dois. Já participei de alguns processos como esse. Você trazer esse dado de seis horas significa que eu posso realizar mais inventários, com maior frequência, consequentemente eu tenho uma acuracidade melhor do meu estoque garantindo eu encontrar qual aquele produto que de repente apresentou uma avaria, tudo bem, acontece. Ou, de repente, um produto que também não estava ali no estoque contabilizado que ficou atrás do estoque e devido à movimentação que acontece. São seis horas, é um ponto importante, então você incentiva até o seu cliente a diminuir esse tempo de inventário e aumentar a acuracidade dele, é isso?
Jorman: Exatamente. E o segredo é isso, é você usar a conectividade por meio de ferramentas para poder você gerenciar as suas ações. Hoje a gente faz esse inventário em seis horas através da conectividade. Foi todo um trabalho que foi feito lá atrás para poder utilizar a conectividade ao seu favor para poder gerenciar o estoque.
Perrott: Josman, então explica aqui para a gente nesse processo de conectividade, a TNS tem uma solução que justamente ajuda o cliente a ter conectividade, resiliência, resistência, segurança nesse processo todo. Que solução é essa?
Jorman: A solução é o TNS Link. O TNS Link ele é um produto muito bem estruturado, que foi mapeado baseado nas necessidades dos clientes para poder atender as suas fragilidades. Como assim, Josman? O TNS Link ele conta com uma série de fatores de autenticação, ele tem uma rede de criptografia avançada, então tudo isso é o que? Segurança de dados, criptografia, autenticação. E além disso, ele conta com um failover de sinais. Então, ele tem uma rede primária que se essa rede falhar, a rede secundária assume instantaneamente. Então dessa forma o cliente ele não fica desabastecido de sinal, de conectividade. O cliente ele tem duas opções de sinais, com fornecedores diferentes, porque se um falhar o outro assume imediatamente. Adicionalmente um ponto importante Perrott, é que o TNS Link, ele é gerenciado e monitorado pelo nosso suporte técnico. Então, todos os dias do ano, 24 horas por dia, o nosso suporte ele monitora cada TNS Link. Então dessa forma, ele consegue implantar soluções eficientes.
Perrott: Sim, e é um “se” bem grande, né? Um cliente precisar de suporte, ajuda, pode encontrar suporte aqui no Brasil em português.
Jorman: Exatamente. Antes de o cliente acionar o suporte, o suporte já está atuando na demanda, porque ele está monitorando 24 horas por dia. Então no momento que isso acontecer, uma falha, o suporte já consegue ver no seu display que aquele TNS Link precisa de ajuda.
Perrott: Maravilha. Agora Josman, a última pergunta que a gente faz aqui aos nossos convidados, sobre o nosso TNS Cast, é para entender, obviamente a gente está falando de muita modernidade aqui, muita coisa, mas, o que que a gente pode esperar do meio de pagamento no futuro, na sua visão?
Jorman: Na minha visão o futuro dos meios de pagamento é justamente a integração e convergência de tecnologia e dados. Como assim? Cada vez mais as rotinas de pagamento de carteira digital, pagamento de reconhecimento de voz, pagamento via reconhecimento facial eles vão estar presentes. Então, cada mais se concretizar esses aspectos e consequentemente investir em segurança de dados, por que? A medida que a tecnologia ela surge, também surge questionamentos por parte dos consumidores. É seguro, é confiável? Então o futuro ele passa por isso, a consolidação do que já tem de novo com aspectos de segurança.
Perrott: Maravilha. Josman, eu queria agradecer aqui a participação no TNS Cast e até a próxima.
Jorman: Obrigado.
Perrott: E você que está vendo, nos ouvindo, o que que você achou aqui do bate-papo com Josman? Adorei aqui a ideia, obviamente entender a conectividade, segurança e melhor ainda, segurança para o seu cliente, melhor solução. Acompanhe a gente nas nossas redes sociais e espero você no próximo episódio do TNS Cast.
E aí?!
Tá na nuvem!
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