Papo Oracle Cloud T4 05 – Banco Imersivo – Greyce Gois
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Vinícius Perrott 12 de janeiro de 2023 5117 19 3
Olá, seja bem-vindo à quarta temporada do Papo Oracle Cloud. Nessa temporada iremos discutir sobre processos e tecnologias que estão revolucionando o mercado e potencializando a inovação nas suas empresas e nos seus negócios.
E nesse episódio eu conto com a presença do Marcelo Pivovar. Pivo, seja mais uma vez muito bem-vindo ao Papo Oracle Cloud.
Marcolo Pivovar: Fala, Vini, tudo bem? Olá, pessoal, espero que esteja tudo bem, feliz ano novo a todos que estão nos ouvindo aqui e eu que agradeço mais uma vez aqui poder contribuir aqui com um pouco mais de conhecimento e vamos lá, vamos falar um pouquinho sobre esse tema, que é algo super legal, e que às vezes nem todos conhecem ainda.
Vinicius Perrott: Pois é, e um tema aqui já bastante curioso, não vou dar spoiler agora não, mas só para quem está chegando agora, Pivo, só para relembrar algo importante, o Pivo já esteve aqui na nossa quarta temporada, lá no quarto episódio, falando sobre metaverso, algo super novo e importante para a gente entender nesse contexto também, e ele também teve lá na terceira temporada, no sexto episódio, a gente falou sobre como as tecnologias podem alavancar os serviços essenciais para proporcionar um futuro próspero, sustentável e acessível. Mas antes da gente começar o nosso bate papo principal aqui, você que é novo, está chegando agora na nossa temporada, ou se você já está maratonando, já sabe, no nosso site, lá no Papo Cloud, tem a transcrição completa desse bate papo, junto com toda e qualquer material complementar que a gente desenrolar aqui durante o nosso episódio, e o link está na descrição do seu aplicativo de podcast favorito. Mas bora lá, Pivovar, vamos fazer o seguinte, falar sobre um tema de futurismo não é algo tão simples, nem prático, mas vamos tentar contextualizar, é um nome de certa forma já desenvolvido no mercado, mas que seria bom a gente criar um contexto geral aqui, nos ajude a entender o que que é esse tal do futurismo.
Marcelo Pivovar: Bom, vamos lá, vamos tentar explicar de uma maneira mais simples, não é, Vini? Acho que esse é o objetivo aqui, a gente levar informações, descomplicar o conteúdo para levar a informação. Bom, existem vários nomes hoje para definir uma disciplina, basicamente todos esses nomes que eu vou citar aqui, elas têm como objetivo investigar futuros alternativos, então provavelmente muitos de vocês já escutaram aí nomes como estudos de futuros, forsake, ou a alfabetização de futuros, que é uma disciplina nova que está surgindo, chama-se future’s literacy, é um nome bonito, mas que para nós aqui é como se fosse uma alfabetização em termos relacionados a futuros, tem o future’s thinking, o pensamento sobre o futuro, futurismo como você falou, futurologia, enfim, todos esses nomes basicamente são disciplinas que visam identificar e investigar futuros alternativos. E quando a gente fala dentro do conceito de corporação, existe um termo que é muito mais utilizado, que é forsake, forsake é uma ferramenta de gestão estratégica aonde organizações ou indivíduos ou a própria sociedade, muitos governos utilizam essas metodologias para criar futuros, visões de futuro e possíveis alternativas. E muitos acham que é algo mais… um achismo, é algo mais de tentar adivinhar o futuro, não, são técnicas, é um framework, existem ferramentas para que a gente consiga visualizar o que a gente chama de sinais, pequenos sinais às vezes, ou grandes sinais, que a gente chama de mega trends, por exemplo, e dentro disso começar a observar isso e trazer para o teu presente o que a gente chama de estratégias orientadas para uma construção de futuro que seja favorável a você como pessoa física, à sua corporação, à sociedade ou ao estado onde você está inserido, o governo, então algum tempo… não é algo tão novo, isso já existe há muito tempo atrás, mas agora durante a pandemia, ele ganhou uma conotação muito forte, tanto que a UNESCO, como o World Economic Forum, colocaram dentro das 10 disciplinas mais importantes para as pessoas, para os líderes globais, a disciplina sobre alfabetização e futuros, porque é aonde a gente consegue antecipar possíveis catástrofes, nós vamos dizer assim, o que aconteceu com a Covid, ou possíveis oportunidades também para que a gente consiga melhorar coisas que ainda estão por vir, é algo bem interessante, depois acho que a gente pode inserir vários, ali na transcrição a gente coloca vários órgãos, vários cursos, treinamentos, podcasts que falam sobre o assunto para que as pessoas também consigam acompanhar isso daqui que é muito legal. Quando eu era criança, algo até interessante, minha mãe falava que eu vivia com a cabeça nas nuvens, porque eu ficava sempre pensando como seriam as coisas no futuro, era algo que eu gostava de fazer, era algo inerente a mim, e depois que eu percebi, fui atrás e comecei a ver que existem disciplinas que fazem isso, estudam isso com algo mais objetivo, com base teórica ali, base científica por trás.
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Perrott: Cara, isso é muito legal, eu acho que uma das principais coisas que ajuda nesse contexto, nessa habilidade, obviamente a curiosidade do ser em querer descobrir e tentar prever certas situações ou certos comportamentos, mas eu percebo também que a questão do futurismo, baseado em todas as suas técnicas, como você está explicando aqui para a gente, ele também está muito associado na capacidade de observação dentro de um contexto, você citou… às vezes tem um contexto econômico, um contexto social, e aquele comportamento já dá pequenos ou médios ou grandes sinais, que são as trends que você comentou. Então, a ideia principal da gente ter essa capacidade hoje poderia então usar a tecnologia para medir esses sinais, ou descobrir que sinais são esses e aí começar a compreender qual é esse comportamento daquela sociedade, e aí se antever, seja para uma necessidade para a área de saúde, para uma área de transporte, para uma benfeitoria de um grupo, então é uma forma de a gente conseguir desenvolver essa habilidade e conseguir encaixar a tecnologia, porque não falta tecnologia hoje.
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Pivovar: Exatamente, eu acho que também esse tema sobre futurismo ganhou tamanha proporção também por causa da tecnologia, se a gente pega hoje as tecnologias, principalmente tecnologias cloud, elas nos proporcionam uma capacidade de análise de dados, de tomar decisão que antes a gente não conseguia, então sem dúvida nenhuma tecnologia é um grande parceiro dos futuristas, das pessoas que desenvolvem essa dinâmica de observar sinais. É algo muito interessante, quando a gente fala de observação de sinais, vamos pegar um exemplo clássico aqui, o carro elétrico, os carros elétricos, hoje se a gente olha o contexto presente, é uma mega trend, o carro elétrico já é uma mega trend, porque ele já tem uma legislação, já tem vários players no mercado e tudo, mas se a gente olha dez anos atrás, há cinco anos atrás, quem diria que ia ter carro elétrico? Então, aí que vem as observações de pequenos sinais, por exemplo, se a gente olha cinco, dez anos atrás, você tinha uma questão já muito grande do aquecimento global, você tinha grandes questões, poucos estudos relacionando à produção de CO2, de combustível fóssil ao aquecimento global, você tinha a Toyota lá atrás fazendo um projetinho, lembra do Prius, o primeiro carro elétrico, muito antes da Tesla, era o carrinho feio, ninguém entendia, ninguém queria comprar aquele carro, então já existia pequenos sinais demonstrando que provavelmente isso seria algo a se observar para o futuro, e agora no contexto atual tem um sinal muito interessante também que estava lendo esses dias, a questão do número de bactérias resistentes aos tipos que nós temos hoje de medicação ter triplicado desde 2019 até hoje. Então, com isso que a gente já começa a observar que opa, pode ser que venha novas epidemias, novos tipos de vírus que os nossos medicamentos não estejam preparados para combater. Então, por mais que a gente tenha a questão da tecnologia que nos ajuda com muitas informações, o olhar humano em cima de… de mega tendências é fácil, mas em cima de sinais fracos vai ser super importante, porque é você conectar pontos às vezes que são super distantes, e assim, como você falou, existem várias categorias de sinais, tem um acrônimo inglês que eles chama de steap, que são sinais sobre sociedade, sobre tecnologia, economia, o ambiente, ambientalismo, meio ambiente, e a política, então são várias coisas que você começa a juntar e daí você começa a ter uma maior claridade, não clareza, mas claridade sobre os possíveis futuros que a gente quer ter. E aí com esses sinais ou essas tendências, a gente já começa a trabalhar em cima de cenários, e olha já que está crescendo o número, triplicou o número de bactérias que são resistentes aos antibióticos, opa, deixa a gente trabalhar aqui em novos antibióticos, já que esses não… opa, deixa eu tentar ver como que eu consigo desenvolver produtos de higiene para que esses antibióticos não sejam necessários, antes da pessoa adoecer, eu conseguir matar esses caras na origem. Então, aí já começa a pensar coisas e visualizar possíveis futuros aí e trabalhando em cima disso no presente.
Perrott: Agora esse acrônimo que você passou do steap, eu achei bem interessante e até encaixa em um contexto mais… um pouco mais local, obviamente quando a gente está falando desse tema, algo muito mais global, grandes organizações, mas em um texto mais corporativo, aonde o gestor tendo essa habilidade pela própria UNESCO, como você citou, ele pode de repente pegar esse acrônimo que você citou, o steap, e tentar trazer para a realidade dele, tentar entender o mercado dele, como é que está se comportando, o cliente do seu cliente, a concorrência, e ali começar a testar as hipóteses, e eu acho que é aí onde se junta muito na computação em nuvem, que você já citou muito bem aqui, por ela ser algo mais simples, a computação em nuvem, ser rápido de testar, até mesmo para validar uma hipótese também se torna rápido e barato. Para um contexto mais corporativo faz sentido essa minha linha de raciocínio aqui?
Pivovar: Faz todo sentido isso, faz todo sentido, é exatamente isso. A gente sempre vai fazer recortes, porque primeiro que a gente chama futuros, não chama futuro, são vários futuros, você está construindo o futuro teu, o futuro dos seus filhos, o futuro da sua família, eu estou fazendo a mesma coisa, então todo mundo está fazendo, consciente ou inconscientemente estamos construindo futuros. E quando a gente faz um recorte, quanto menor esse recorte mais a gente consegue trabalhar em criações e cenários, e não só criações de cenários, mas análise dessas criações de cenários e também MVPs, por exemplo, se você quer dentro de um futuro, por exemplo, dentro de uma análise estratégica da sua empresa em um contexto socioeconômico político dentro do Brasil, por exemplo, você pode dentro desses estudos perceber que opa, o consumo e comportamento dos meus clientes está mudando, estão indo para cá, talvez eu tenha que rever minha estratégia para adaptar esses produtos à essa nova estratégia, ou até mesmo pivotar e fazer uma nova linha de negócio, isso transcende as organizações, pode ser na sua vida pessoal, se você tem a clareza e conhece ferramentas para que você consiga antecipar possíveis futuros, você começa a ter um plano estratégico pessoal teu e da sua família. Por isso que é super importante essa disciplina que não é ensinada ainda na nossa educação formal no Brasil, mas em vários lugares no mundo, principalmente nos países nórdicos têm muitas escolas a respeito disso, nos Estados Unidos já está sendo estudado de colocar isso também dentro da grade curricular, para que as crianças tenham aí esse pensamento, não só um pensamento linear, um pensamento de indústria que a gente tem, então a gente aprende coisas históricas para tentar acertar coisas futuras, mas que a gente usa de imaginação para que a gente possa também extrapolar e criar coisas que ainda não existem.
Perrott: Essa habilidade requer muito da liderança compreender também a capacidade de arriscar, porque é normal e a gente entende muito também que os gestores, eles na sua grande maioria, são avessos ao risco, obviamente ninguém quer ficar aqui arriscando nem tempo, nem recursos, mas ter uma disciplina e ter um momento específico, ter um conjunto de práticas específicas no ambiente controlado para vislumbrar possibilidades diferentes para descobrir novos caminhos, muitas das vezes o que nos abre caminhos do futuro e a concorrência e acontece disso. E às vezes não dá tempo de recuperar, você perdeu market share, você perdeu a sua capacidade de reagir ao mercado. Então, faz também necessidade que os gestores, ele também tenha um pouquinho ali na sua agenda nem tanto avesso ao risco, mas sim, vamos arriscar aqui, vamos tentar experimentar e obviamente vamos ter que dedicar tempo e recursos financeiros para isso.
Pivovar: Exato, exato, faz sim e é o que eu costumo falar, a gente fica às vezes 100% do nosso tempo focados na operação do modelo de negócio presente e 0% muitas vezes tentando desenvolver novos negócios ou novas saídas para problemas antigos. Eu costumo falar e a gente aqui na Oracle tem isso no nosso DNA, é 70/30, vamos focar 70% do nosso tempo aqui no que nós temos agora no presente, na operação, mantendo aqui a vaca leiteira, mas 30% do tempo vamos focar em desenvolvimento de novos produtos, de novos negócios, às vezes até de maneiras diferentes de vender os mesmos produtos, maneiras diferentes de implementar os mesmos produtos para resolver problemas antigos de clientes. E isso se torna cada vez mais necessário, porque a gente vê hoje, por exemplo, muitas das indústrias, está tendo uma convergência de indústria, antes o cara era varejo, era só varejo, o cara financeiro era só financeiro, agora não…
Perrott: Era muito segmentado.
Pivovar: Exato, tu vê os bancos entrando no mundo do varejo, e o varejo entrando no mundo de bancos através de market places, outras coisas. Então, você pega soluções que eram tipicamente soluções vendidas no mercado financeiro, se você dá um outro olhar, uma outra roupagem para essas soluções, você consegue implementá-las também dentro do mercado de varejo. Então, o gestor, o líder aí tem que estar muito aberto a esse tipo de teste, a esse tipo de olhar, eu falo assim, hoje eu tenho a prática do olhar de principiante, olhar de criança, porque existem muito mais possibilidades no olhar de criança que no olhar do especialista, olhar de especialista vai olhar aquilo, olha cara, isso aqui cabe aqui, aqui e aqui, agora se você pega uma criança, ela vai testar aquilo ali em várias coisas, ela não tem medo, não existe medo na criança de ser ridícula, de errar, de dar ruim, ela não, ela vai testando…
Perrott: Não tem julgamento, ela só testa.
Pivovar: Exatamente, ela até testa e vai, você vê aquelas crianças com aqueles negócios de encaixar, eles ficam ali, às vezes… até acertar o buraquinho, mas é a maneira dele, ali ele querendo ou não é uma gameficação do mundo real, só que isso ao longo da vida a gente vai perdendo, a gente tem toda uma questão cultural, até mesmo neurofisiológica da nossa mente, que você vai podando, vai limitando o campo de possibilidades para que a gente seja mais assertivo e mais rápido para economizar energia, inclusive, mental.
Perrott: Exato. Cara, Pivo, uma coisa que você falou aí que eu tenho que declarar aqui nesse episódio, eu acho que se encaixou perfeitamente, não estava nem combinado literalmente, que ao longo de todas as outras temporadas, que já foi publicado aqui no Papo Oracle Cloud, desde a primeira, segunda e agora terceira e quarta, eu vejo que a Oracle, ela acaba ajudando muito justamente várias empresas em setores totalmente diferentes, você citou varejo, você citou na área financeira, tem na área industrial, no agro, em tantas outras áreas, e eu acho que é o legal que se você tem um parceiro e que tem essa capacidade de estar sempre inovando e aprendendo com as outras áreas, com os outros segmentos, você disse, o negócio hoje está tão convergente que o banco é varejo, o varejo é banco, que também é agro, que também é logística, que também é transporte e tantos outros segmentos mais, eu acho que tem essa combinação, então buscar também um parceiro que tem essa visão e essa capacidade, parecendo um polvo, vários tentáculos de conhecimento e absorvendo, contribui também para a estratégia, então o planejamento estratégico associado a esse tipo de prática gera resultados benéficos, eu acho que só tende a crescer, bons parceiros, boas soluções e resultados aí a gente vê claramente um presente, a gente planeja um futuro, mas o resultado a gente percebe hoje.
Pivovar: Exatamente, eu acho assim, quando eu vou ter reuniões com os executivos, falar sobre transformação digital, é muito fácil para empresas que nasceram nessa nova economia falar sobre transformação digital, mas poucos conhecem toda a história de transformação que teve nos negócios, a Oracle nasceu há 45 anos atrás, nascemos na plataforma alta, tivemos… passamos por todas as histórias de transformações da tecnologia e dos negócios, plataforma alta, plataforma baixa, web, agora Cloud, cognitivo, toda a parte de cognição que está vindo aí. Então, isso nos habilita, poucas empresas do mundo que têm essa habilidade de navegar em qualquer tipo de negócio, qualquer tipo de indústria, embora nós tenhamos nascido lá atrás com empresas 100% de tecnologia, banco de dados, isso vem evoluindo, hoje nós somos uma empresa de negócios, uma empresa de negócios, nós temos capilaridade em todas as indústrias, com soluções específicas para cada indústria, se fala de varejo, toda a parte de merchandising, operations, a parte de finanças com corban car, na parte de saúde a nossa última aquisição foi o Cerne, que também tem toda a parte de prontuário eletrônico, e outras coisas. Mas então, sem dúvida nenhuma, eu acho que quando a gente fala de criação de futuros, possíveis futuros, a Oracle sim é um player muito relevante para que a gente possa habilitar nossos clientes a terem os futuros planejados mais próximos do possível.
Perrott: Sensacional, sensacional. Bem, considerando que a gente que desenvolve um bom planejamento, obviamente a gente também quer medir os resultados, e a gente vive na era dos dados, já falamos isso também aqui sobre o tal do big data e tudo mais, então os dados é uma ferramenta pelo menos, eu acho que é a base de tudo para a gente analisar o futuro e criar futuros, e aqui no plural, literalmente, é você também conseguir medir, extrair, compartilhar e aí você começar a criar seus indicadores e os sinais, eles vão alertando. Então, o dado ainda é algo superimportante para o gestor e para o seu planejamento.
Pivovar: Cada vez mais, Vini. Se nós pararmos para pensar, grade parte das estratégias de negócio hoje, o planejamento estratégico nas empresas são pautadas por dados, tanto que o termo que a gente mais utiliza hoje é forecast, que é exatamente o planejamento baseado em dados históricos, uma certa projeção futura, mas o dado sem dúvida nenhuma é o petróleo da humanidade, não só mais da empresa, mas dá humanidade, a gente está sendo metrificado 100% do nosso tempo, desde a hora que a gente acorda, nós como pessoas físicas ali, até as corporações que têm que entregar um serviço melhor para a experiência dos clientes deles, e para os acionistas que estão esperando também que esses dados forneçam maior fonte de lucro para todo mundo da cadeia. Então, sem dúvida nenhuma hoje com a quantidade já gerada no mundo, eu acho que é muito interessante assim, Vini, se a gente pega a questão do processamento de dados, a cada 18 meses, já está a Lei de Moore, a cada de 18 meses a velocidade do chip dobra, 18 meses a gente tem chip mais rápidos e mais baratos, só que a quantidade de dados gerados no mundo dobra a cada seis meses, a cada seis meses o volume de dados gerados no mundo dobra, não tanto pela produção… não somente pela produção do ser humano de dados, mas muito pela produção sintética também de organismos não humanos, machine learning, os dispositivos IOT, outras coisas mais. Então, cada vez mais a gente tem mais informações no mundo, faz com que cada vez mais a gente tenha necessidade de ter as melhores ferramentas e a melhor capacidade computacional, e aí entra a nuvem, casa perfeitamente com isso para tomar decisões mais assertivas. E nunca a gente vai deixar de ter o olhar humano em cima dessa análise da máquina que traz essa leitura humanizada, e traz outras coisas que ainda a máquina não é capaz de analisar, uma subjetividade.
Perrott: Bem, Pivo, eu acho que falar do tema futurismo ou previsões do futuro ou do letramento, são tantos nomes para várias habilidades, mas eu acho que o principal objetivo aqui que você traz no nosso episódio é aquela capacidade, aquele senso crítico que o gestor e os líderes devem ter sim na sua agenda, de olhar sinais que às vezes estão ali literalmente na frente do nosso nariz, e às vezes a oportunidade está batendo na porta, só que a gente não tem a técnica necessária, e nem os parceiros necessários, e você aqui deu uma aula aqui para a gente desse planejamento e desse tema tão interessante, cara, queria agradecer muito mais uma a sua participação aqui no Papo Oracle Cloud e até a próxima oportunidade.
Pivovar: Bom, Vini, eu que agradeço o convite novamente, sempre que vocês me chamarem eu venho, porque aqui a gente consegue compartilhar conteúdos relevantes de uma maneira muito simples, divertida, palatável para todo mundo, e gostaria que todo mundo também que… não sei se é possível, Vini, mas que as pessoas sugerissem alguns temas, eu acho legal ter um feedback das pessoas do que eles gostariam de ouvir, para que a gente sempre consiga manter as pessoas também engajadas aqui. Muito obrigada pelo convite, um ótimo ano para nós e estou aqui para sempre que precisar, Vini.
E você que me acompanha na nossa minissérie, já sabe que nunca termina por aqui.
Esse bate papo a gente continua discutindo lá no nosso grupo do Papo Cloud Makers, link na descrição para facilitar sua experiência.
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Vinícius Perrott 4 de janeiro de 2023
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