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Estratégias de Banco de Dados em Cloud Computing

Vinícius Perrott 23 de novembro de 2021 4918 18 3


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Vinicius Perrott: Seja bem-vindo ao Veezor PodCast. Olá, você que segue aqui a nossa minissérie, nesse bate-papo, eu conto com a presença do Gustavo Ribeiro Arquiteto de Soluções. Gustavo seja bem-vindo.

Gustavo: Massa. Obrigado a você.

Perrott: Gustavo, um tema que é importante. A gente falar sobre a evolução dos tipos de bancos de dados. As empresas têm como principal sistema, o principal equipamento. A principal estrutura para armazenar os seus dados, são os bancos. E é lá nos bancos de dados, onde estão todas as informações principais da empresa. Hoje a gente pode dizer que se o banco morrer acabou a empresa. Se não tiver backup. Óbvio. Mas a própria evolução da nuvem, ela trouxe benefícios e características diferentes, que melhoram a estratégia de armazenamento dos dados. Que estratégias são essas?

Gustavo: Eu gosto muito de contar essa história, porque bancos de dados na nuvem, quando a gente começou a falar de nuvem era a coisa que causava mais impacto. Porque imagine, você que é o DBA, que trabalhava com on premise, tinha que praticamente viver quebrando pratos. Então você tinha que se preocupar com backup do banco. Eventualmente, com estruturas de cluster master slave, escalabilidade, IO de disco. Enfim, uma série de questões que diziam muito mais respeito à infraestrutura do que necessariamente ao banco. A como você iria consultar, tratar e otimizar aquelas informações do banco. A grande vantagem na nuvem é porque isso tudo vem com uma camada gigantesca de serviço. Você dá responsabilidade para o teu fornecedor. Então hoje, por exemplo, na AWS tem serviços de banco de dados fantásticos. Você não precisa se preocupar com backup. Porque todo o sistema de backup já vem automatizado. Basicamente você configura detalhes pequenos em relação ao horário, enfim. As atualizações de software também você não precisa se preocupar. Então imagine a dor que era sair de versões majoritárias de bancos de dados. A migração que você tinha que fazer de uma versão para outra. O tempo que você gastava para poder transformar um dado de um lado para o outro. Então essas preocupações meio que se encerraram. Porque tudo isso você faz apenas com um click de um mouse no seu painel de nuvem. Então, hoje a vida de quem precisa trabalhar com banco de dados é uma realidade totalmente diferente. É como se ele tivesse saído do inferno diretamente para o paraíso. Porque ele realmente vai focar no trabalho onde ele realmente deveria focar, que é como consultar melhor as informações daquele mundo de dados ali, que é o banco.

Perrott: Uma coisa que você falou e que eu fiquei até bastante preocupado agora. O administrador de banco de dados, ele gastava muitas horas do dia a dia dele, para fazer coisas que não eram absolutamente nada a ver com a estrutura que é suportar o banco propriamente dito. Gerar insights para o negócio. Então ele administrava, atualizava. Isso aí deveria ser um pandemônio na cabeça do DBA, não é verdade?

Gustavo: É. Ele era mais um administrador de infraestrutura, um equilibrador de pratos ali, do que necessariamente um especialista dos dados. Então hoje com a nuvem, ele tem facilmente e sem precisar gastar muito tempo em arquiteturas e encontrar serviços já prontos, que permitem ao seu banco de dados escalar inclusive em réplicas, em milhares de réplicas de bancos de dados dentro dessas suas infraestruturas. Então hoje tem mecanismos de escalabilidade que você pode colocar que eram inimagináveis antes. Então você consegue ter um banco que amanhece com dois nós, à tarde está com 15, com 16. Então hoje, essa é a realidade do seu banco de dados, que permite ir um pouco além do que você ia no on premise. Então isso lhe traz muito mais capacidade de crescimento, sem necessariamente ter que estar todo momento ali, revisitando o seu dado, o seu disco. A performance do disco. Se preocupando com detalhes de infraestrutura de mais baixo nível.

Perrott: Gustavo antigamente – vamos botar esse termo – antigamente. Ainda existe. Mas o DBA estava acostumado com banco relacional. E aí surgiu agora um monte de coisas não relacionais. Como é que isso se relaciona no dia a dia?

Gustavo: Perfeito. Hoje em dia a nuvem também trouxe essa possibilidade de ter uma diversidade enorme de bancos, de estruturas de armazenamento de dados. Então hoje, quem vai trabalhar com banco de dados, com esse termo de banco de dados, ele vai ter várias opções de bancos na nuvem. Então existem bancos extremamente especialistas, como bancos para trabalhar time series, ou seja, linhas de tempo. Gravar dados seriais em relação ao tempo. Como tem os bancos também, tradicionais, os bancos relacionais. E os bancos não relacionais que têm um aspecto muito forte de performance, de coletar a informação. Extrair a informação de uma forma muito rápida. Então hoje, a grande vantagem de usar a nuvem. E o propósito que ela tem de você pagar somente o que você precisa. A ideia é que você não tenha apenas um banco de dados. Mas que você tenha uma coleção de bancos de dados que tenham um propósito específico para cada tipo de dado que você precisa trabalhar.

Perrott: Então hoje, o papel do DBA é primeiro: estudar essas novas tecnologias. Conhecer bem o que ela pode agregar para o dia a dia dele. E aí começar, de repente, a fazer uma migração. Para cada tipo de estrutura de dados, ele poderia estar utilizando o benefício de cada equipamento ou de cada novo ciclo, que você citou aí, mais específico. Porque aí eu posso estar melhorando a minha estrutura. Economizando dinheiro, que é sempre importante. Entregando o que tem de melhor na tecnologia para o negócio. Seria esse o papel do novo DBA?

Gustavo: É. O DBA precisa saber hoje qual é o propósito daquele dado, como aquele dado precisa ser consumido. E a partir dessa premissa, de como o dado amadurece em termos de volume ou até de atualizações, ele vai escolher qual é o mecanismo, o motor que vai se adequar melhor para aquela situação. E aí com isso, você vai ter um cardápio gigantesco na própria AWS, onde vão ter bancos para todo o tipo de proposta. E a grande vantagem é que a preocupação dele é exatamente essa: como trabalhar melhor o dado. E não necessariamente gerenciar esses dados. Hoje na era do Big Data até estruturas que eram usadas até pouco tempo apenas para armazenamento como o serviço conhecido como S3, ele tem sido utilizado como Data Lake. Então hoje tem capacidade de você fazer consultas de SQL direto num ambiente de armazenamento. E aí você não vai pagar por hora. Você vai pagar por armazenamento e por essas consultas. Então hoje tem uma diversidade enorme de mecanismos, cada um com seu propósito, para trabalhar o tamanho de volume de dado correto e aí hoje, o DBA precisa exatamente ser crítico em relação a isso: onde que eu vou guardar o meu dado? Em que mecanismo? Em que local é melhor eu guardar essa informação. Esse é o tipo de decisão que o DBA tem que lidar hoje em dia.

Perrott: A primeira decisão que o DBA tem que levar em consideração não é achar que para migrar de um banco de dados on premise para a nuvem, bastam três clicks? Tem que tomar a decisão de estudar um pouquinho mais nessa primeira etapa?

Gustavo: Ah sim. Migração abre um leque muito grande. A depender da urgência que ele tem, às vezes, migrar do on premise para a nuvem não permite fazer grandes transformações. E aí realmente, o ideal, o que a gente acaba sempre recomendando em termos de amadurecimento nessa migração é você partir para serviços. É tirar de infraestruturas onde você precisa gerenciar sistema operacional, a engineering do banco de dados para serviços. Com isso você compartilha responsabilidades e entrega toda parte mais operacional para o fornecedor de nuvem. E você trabalha mais, realmente, com o dado. Isso em algumas migrações. Em outras não. Outras, eventualmente, que tenham oportunidade de grandes transformações, você pode pegar inclusive um banco de dados que era relacional e transformar aquele dado num banco não relacional. Mas aí exige transformações na área de desenvolvimento. Outras pessoas da equipe precisam ser também relacionadas aí nesses projetos.

Perrott: Legal. Então fica aqui a nossa dica para o próximo episódio. No futuro, a gente falar sobre como agregar outros times para poder ajudar nessa migração. Gustavo, obrigado pela participação. Até o próximo.

Gustavo: Valeu. Até a próxima.

Perrott: Legal. E você que nos acompanha. Você é DBA? Trabalha com migração? Já migrou algum banco de dados para a nuvem? Deixe o seu comentário aqui no nosso canal. Compartilhe. Dê o like. E se você conhece algum DBA que está nessa fase de migração, compartilhe esse episódio com ele. Eu tenho certeza que vai te ajudar. Até o próximo episódio.

Recomento a leitura do artigo: Análise de mídia sociais impulsionada por inteligência artificial

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