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Tecnologia e calor humano: Quais fatores tornam essa junção uma realidade

Vinícius Perrott 17 de novembro de 2021 4910 18 3


Background
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Olá, seja bem-vindo à série Papo HostDime Labs. Essa é uma iniciativa da HostDime Brasil.

Nosso objetivo é bater um papo com os especialistas das mais diversas áreas.

A cada episódio, um especialista responde as principais dúvidas do universo dos datacenters.

Leia também: HostDime Brasil está entre as três melhores empresas para trabalhar no Brasil.

Nesse episódio, eu conto com a participação da Lidiane Lira, diretora administrativa da HostDime. Lidiane, seja bem-vinda.

Lidiane Lira: Olá, Vinicius, tudo bem? Estou muito feliz de estar aqui para poder a gente bater um papo bem legal.

Vinícius Perrott: Legal, com certeza. Esse bate-papo vai ser muito massa, principalmente porque a gente fala muito das relações comerciais, das relações das empresas voltadas muito para a tecnologia. E sabemos que o computador não tem alma, o computador é uma coisa muito gélida, fica numa sala de ar-condicionado e não tem necessariamente um calor humano. Mas isso tudo não funciona sozinho. Tem que ter gente operando, gente qualificada, especializada e com paixão do que faz. Como é que a gente consegue transformar uma empresa de tecnologia, essencialmente, numa empresa apaixonada com pessoas apaixonadas, uma empresa humanizada?

Lidiane: Primeiro entender o público de TI, o público de tecnologia, como você mesmo falou. As pessoas de tecnologia estão o quê? Passam o dia inteiro em frente ao computador e são altamente objetivas. Então não adianta você vir com aquele textão que aí você vai ter que ler o texto todo para, no final, chegar lá e ter uma frase motivacional. Isso não funciona com o pessoal de TI. Eles são extremamente objetivos, mas também gostam de piadas inteligentes, então o que acontece? Na HostDime a gente tem muito o que nos nossos valores? Desconstrução, criatividade, agilidade. Então o que a gente busca trazer no nosso dia a dia, está certo? A gente traz justamente isso. Então uma das coisas que a gente fez na HostDime foi o quê? Trazer essa linguagem, aproximar a linguagem técnica no dia a dia. Aí vamos lá. Hoje em dia, quando a gente tem tipo um estagiário que é promovido ou que a gente coloca lá, tipo, a gente vai anunciar para o pessoal. “Estagiário promovido”. Não, a gente coloca: POC realizada com sucesso. Então o pessoal fica: “POC…”

Vinicius: Que legal.

Lidiane: Outra coisa, quando um funcionário é promovido. Então a gente fala: “Se liga no upgrade”. Então tudo a gente coloca um card, a gente faz uns card, dispara nos grupos da empresa e, assim, upgrade realizado. Ai o quê? Coloca a foto da pessoa, uma comunicação rápida, direta e objetiva e que traz a linguagem de TI para dentro dessa comunicação. Então o pessoal se sente à vontade e interage muito mais rápido. Então, no começo, a gente realmente tinha esse negócio de… “Pessoal, a pessoa foi contratada”. Hoje a gente busca trazer essa linguagem. E isso se deu quando a gente quis fazer essa transformação dentro da HostDime. Eu cheguei perto do suporte: a”Meninos, venham cá. A gente quer fazer isso quando a pessoa for promovida, quando uma pessoa for… apenas quer comunicar alguma coisa. Me diga um termo técnico, me expliquem”. E aí isso foi o que trouxe o pessoal ficar muito animado só porque a gente começou a utilizar a mesma linguagem. A gente também começou a aprender e ficou divertido para eles também por eles terem feito parte. Então já trouxe um pouquinho disso, de trazer essa desconstrução para tornar um ambiente mais leve.

Perrott: Então, nesse caso, você está falando que envolver as pessoas no processo de criação faz toda a diferença, porque eles não são passivos, eles são extremamente ativos no conceito e no linguajar, no entender, então existe uma colaboração entre cada time? Time que não entende a tecnologia, time que não entende os recursos humanos e tudo mais, então se torna um ambiente mais colaborativo pela sua essência. É isso?

Lidiane: Com certeza. Eu falo assim, são as piadas internas, as piadas de TI que, às vezes, tipo, o pessoal falava, não entendia nada. Então a gente começou a aproximar os setores e perguntar, fazer todo mundo interagir. E a gente viu que deu supercerto, então, assim, quando rola uma piada, quando rola alguma coisa, o pessoal já entende, já brinca, já engajada. O pessoal ajuda. E, assim, é diferente. Como você falou, eles deixaram de ser passivos para ser realmente colaboradores. Falaram: “Ali fui eu que criei também”. Dá um sentimento de pertencimento, de você… “Isso existe porque eu ajudei a criar”. E eu acho que esse é um dos sentimentos mais importantes que faz parte de um time para ajudar a empresa a crescer. E a humanização entra nisso, porque não é aquela coisa que a empresa fala e você obedece, aquela coisa de cima para baixo. Não, estamos juntos, vamos criar. Quando começou a pandemia, eu lembro que ficou todo mundo: “Eita, a pandemia”. Então o que foi a pandemia no início? Sentimento de insegurança. Acho que foi uma das coisas que teve, todo mundo passou. Quem não passou por um momento de ansiedade, de medo? Será que eu vou ficar, será que não? E uma das primeiras coisas que a gente foi o seguinte: borá fazer um relatório sobre a situação da empresa. As despesas, os lucros, os investimentos, o que a gente quer. Vamos fortalecer a comunicação, vamos fortalecer a comunicação interna. E a gente fez isso. E aí a gente mostrou para todo mundo e todo mundo adorou porque fez… “Eita, agora eu sei como está a HostDime. Vamos juntos fazer a empresa funcionar, continuar”. E, dentro disso também, a gente colocou que eu falo que é um dos nossos valores que é a descontração. A gente colocou: “Despesas com datacenter, despesas com energia”. Mas a gente também colocou: “Despesas com cafezinho, quilômetros de papel higiênico gasto no último ano”. Então a gente começou a colocar números também, vamos dizer, engraçados, mas que fazem parte do dia a dia. Então falou assim: “Eita, eu vou pensar na quantidade de papel higiênico gasto”. E a gente: “ Foi um…”. Eita, minha gente, e olha que metade do pessoal estava em home office. Então quem estava vindo para o escritório usou bastante. Então você vê que na hora da reunião, na hora da apresentação que você faz isso, você vê que o pessoal se transforma, você vê que o pessoal dá uma risada, participa. E é o que fica, porque se eu faço uma reunião só com coisas sérias, só com números, não vai dar um dia, você vai esquecer. Mas, se eu trago isso para dentro da sua realidade, eu trago isso de uma maneira divertida, isso fica. Vai passar um mês, vão passar dois meses, um ano e você vai lembrar. E é uma coisa que a gente buscar. Isso eu acho que traz mais leveza no dia a dia de trabalho.

Perrott: Lidiane, uma coisa que eu acho legal, que esse ambiente de descontração aqui dentro é aqui dentro. Mas você percebe que o cliente da HostDime também consegue receber essa energia do seu colaborador? Ele está muito mais energizado, mais positivo e mais para cima para poder atender? Porque a gente sabe que, às vezes, quando chega até nós, ele está passando por um processo de migração e até ali tudo bem. Mas, às vezes, é um suporte, é um atendimento que o sistema dele está indisponível e está um pouco tenso. Você acha que colabora a condução junto ao relacionamento do cliente também?

Lidiane: Com certeza, colabora muito, porque é aquela coisa, não tem como. As pessoas falam: “Existe o lado profissional e o lado pessoal”. Lógico que existe. Mas impacta. Se você não está bem em casa, você vai transparecer isso em uma ligação. Quando o cliente vir com a dificuldade dele, o seu nível de tolerância para atendê-lo vai ser muito menor. Então quanto mais satisfeito você tiver, mais realizado você estiver, mais tranquilo você estiver, mais você vai estar disponível e com a mente aberta para atender o cliente. Então uma coisa que a gente fala muito é assim, quando receber um telefone, geralmente nas empresas, “bom dia, não sei o que, bem-vindo ao HostDime”. Não, dê um bom dia energizado. “Bom dia, como que está aí? Está sol, está chuva? Como é?” Então é aquela coisa. A gente está aqui no escritório, ou até está home, ou em reunião, e está ali todo mundo conversando e você rindo, e o telefone toca e você vai entender, com certeza você vai atender já com o sorriso na fala. E é perceptível. Se a gente for fazer o teste, quando a gente está falando, você está falando sério e você está falando rindo. Você vê que o tom muda. Isso é perceptível para quem está do outro lado da minha ou simplesmente para quando você está aqui. Então as pessoas conseguem perceber isso no atendimento e esse atendimento só é possível se a pessoa estiver bem.  E o funcionário só vai estar bem se a HostDime proporcionar meios de ele estar bem. Então por isso que a gente investe muito aqui, não só nessa parte, como eu falei, de fortalecer o clima interno na descontração, na criatividade, como também no bem-estar. Todo o escritório, conhecendo, você vai ver que tem todo um ambiente aberto para que a gente possa conversar entre os times. É aquela coisa. Se a gente está ali, tem uma brincadeira no datacenter. O pessoal do administrativo vai ouvir e vai rir também. Então é aquela risada coletiva que vai contagiando. E fora as outras ações. Recentemente, a gente começou a investir em alimentação saudável, então diariamente a gente coloca frutas, sanduíches naturais para o pessoal se alimentar, para o pessoal vir e fazer aquele lanchinho. E não é só a alimentação saudável, é aquele momento de você parar, você fazer o seu lanchinho e você interagir com o outro. E aí é onde eu falo, onde vem coisas do dia a dia, como também é dali que vem várias ideias para o negócio. Então aquela coisa, o momento eureca geralmente não acontece quando você está ali trabalhando. Ele acontece no momento de descontração que você está falando de um problema, do que aconteceu, uma coisa com o cliente e aí: “Eita, por que não isso?” E aí você começa a ter ideia e aí você sai daquele cafezinho ou daquele lanchinho saudável para uma reunião de projeto para resolver uma coisa que vai transformar. Então a gente tenta proporcionar isso aqui, a gente busca diariamente proporcionar isso aqui na HostDime.

Perrott: Tenho certeza que quem está acompanhando o nosso episódio já saiu energizado desse episódio, mais positivo e está pensando de forma diferente também para poder de repente usar todas essas dicas que você nos deu para trazer para o time deles. Bem, Lidiane, tem um ponto importante que você gostaria de comentar que é sobre a personalização, as ações personalizadas gerando mais identidade um a um para cada colaborador. Conta um pouquinho para a gente.

Lidiane: A humanização acontece quando você olha realmente para o outro, de você não olhar só para a empresa como um todo. Então… “Eu vou dar um ovo de páscoa e vou dar um ovo de páscoa para todo mundo”. Sim, põe só mais um ovo de páscoa, é só uma cesta de Natal. E o que torna isso especial, o que faz com que você se sinta realmente enxergado pela empresa. É a personalização. E aí foi uma coisa que a gente faz muito aqui na HostDime, de você olhar e falar: “Quem é Vinicius? O que ele gosta? Quem é a família dele? Quem convive com ele?” Então a gente buscou fazer isso. Um exemplo na Páscoa. Então a gente mandou um ovo de páscoa para cada funcionário e a gente colocou na mensagem cada pessoa da família, que a pessoa possa… a gente buscou saber: “Seu filho gosta muito de chocolate branco”. E a gente começou a falar isso na mensagem, então quando o presente chegava na sua casa, não era só você que estava ansioso. Hoje a família toda espera por uma data comemorativa para chegar lá e festejar todo mundo junto. E fora isso as conquistas que não só existem conquistas profissionais. Existem as conquistas pessoais, como obter um carro, um casamento. E exemplo do casamento mesmo é que a gente traz… exemplo, um funcionário nosso casou e a gente deu um edredom para ele, um edredom bem fofinho. E aí na mensagem a gente colocou: “Para você se sentir nas nuvens”. Então mais uma vez a gente traz a linguagem para o nosso negócio. Então sempre a gente tenta fazer essa linha de juntar as informações do dia a dia com a personalização da pessoa e com o negócio. Devido a essas ações humanizadas, essas ações que buscam olhar realmente para o funcionário, de saber o que ele precisa, de saber o que ele gosta, quais são os sonhos dele, é que fez com que a HostDime fosse uma das melhores empresas para trabalhar na Paraíba.

Perrott: Bacana.

Lidiane: Então, Vinicius, devido a essas ações humanizadas, de olhar para outro, que somos a melhor empresa para se trabalhar na Paraíba.

Perrott: Maravilha. Parabéns pelo trabalho, parabéns por toda a dedicação e empenho. E agradeço a sua participação nesse episódio. Até a próxima oportunidade.

Lidiane: Vinicius, muito obrigada pelo bate-papo de hoje. Foi muito legal. E até a próxima.

Você que nos acompanha tem alguma pergunta ou comentário?

Mande aqui para a gente pelo link hostdime.com.br/papocloud.

E outro conteúdo que complementa o nosso bate-papo é o Guia Definitivo para Otimizar Segurança de Dados da Sua Empresa com Cloud Computing.

O link está na descrição desse episódio e no seu agregador de podcast favorito ou lá no site do Papo Cloud.

Aqui a sua jornada será um sucesso!

Até o próximo episódio do Papo HostDime Labs.

 

E aí?
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Convido você a comentar lá no nosso grupo do Telegram: bit.ly/papocloudtelegram.

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